Bjarke Ingels Group é um dos finalistas do concurso para a expansão do Kimball Art Center, nos Estados Unidos

Além do dinamarquês, concorrem ainda os escritórios americanos Brooks + Scarpa Architects, Sparano + Mooney Architecture, Will Bruder + Partners e Tod Williams and Billie Tsien Architects


Ana Paula Rocha

Foram divulgadas as imagens dos cinco projetos finalistas do concurso para a expansão do Kimball Art Center, na cidade de Park City, em Utah, nos Estados Unidos. As propostas selecionadas são do escritório dinamarquês Bjarke Ingels Group (BIG) e dos americanos Brooks + Scarpa Architects, Sparano + Mooney Architecture, Will Bruder + Partners e Tod Williams and Billie Tsien Architects.

O Kimball Art Center é uma organização sem fins lucrativos, que promove atividades de educação, exposições e eventos voltados às artes visuais. O edifício no qual o centro funciona hoje já abrigou originalmente um estábulo e uma garagem comunitária. "A atual estrutura histórica e propriedade circundante tem nos servido bem, desde 1976, mas dadas as atuais restrições de utilidade, tamanho e layout, agora estamos prontos para restaurar o prédio histórico em combinação com uma nova adição. Nossos objetivos para o projeto incluem: aumento de nosso alcance educacional, melhorando a qualidade e escala de nossas exposições, e mantendo entrada gratuita ao público", afirma o edital do concurso.

Para conseguir seu objetivo, o Kimball Art Center contratou um consultor profissional para realizar uma pesquisa rigorosa por arquitetos. Dos 200 convites que foram enviados a profissionais reconhecidos, 12 resolveram participar da competição fechada. Destes, cinco foram selecionados e convidados a criar a expansão do edifício localizado no cruzamento da Main Street e Heber Avenue. Conheça os projetos:

Bjarke Ingels Group (BIG)

BIG                                                                   O escritório dinamarquês projetou um conjunto empilhado que fornece duas galerias em uma estrutura, uma voltada para a rua principal da cidade, Main Street, e a outra para a Heber Avenue. A forma resultante é um edifício com mais de 24 m em forma semelhante a um espiral. Em referência às minas de carvão e ao antigo método de construção utilizado na cidade, em vez do empilhamento da madeira criar um muro de contenção como fizeram no passado, os arquitetos decidiram aplicá-lo na fachada do edifício.

Brooks + Scarpa Architects

Brooks Scarpa                                                                     A ideia do escritório americano foi que o projeto refletisse a comunidade e o processo de fazer arte em vez de simplesmente exibi-lo, tornando o Kimball Art Center fisicamente aberto para a rua e a cidade. A proposta cria um edifício mais alto do que o resto dos prédios em volta, mais uma fachada que lembra uma nuvem, fazendo uma alusão ao céu sempre azul de Park City. Dessa forma, a ampliação também, na visão dos arquitetos, ficaria muito mais leve e arejada, em contraposição a massa pesada do edifício existente.

Sparano + Mooney Architecture

Sparano  Mooney                                                          Focados no papel que o centro desempenha na educação artística das crianças da região e a variedade e dimensão dos eventos que ocorrem no local, os arquitetos resolveram priorizar os componentes do programa (de exposições, educação e eventos) e projetar os cenários ideais no sentido de como esses espaços de construção serão acessados e experimentados pelo visitante. O novo espaço também será aberto à comunidade.

Will Bruder + Partners

Will Bruder                                                                   O projeto transforma as laterais do edifício em uma única entrada, conectando as portas da Main Street, da Heber Avenue e da Park Avenue em um só lugar, sem a necessidade de um degrau ou escada. A ampliação ganha uma fachada circular, que permite a entrada de luz durante o dia.

Tod Williams and Billie Tsien Architects

Tod                                                                   A proposta dos arquitetos foi desenvolver um edifício que fosse poderoso e ao mesmo tempo silencioso, celebrando o poder da paisagem da cidade sem desafiá-la. Para isso, foi projetada uma edificação em formato de "L", com a entrada centrada no encontro entre as duas ruas (Main Street e Park Avenue) e fechamento em painéis de madeira.

Fonte: http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/bjarke-ingels-group-e-um-dos-finalistas-do-concurso-para-244358-1.asp

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