Mies van der Rohe: entre o espaço e a tecnologia.

Considero que escrever de um dos ícones mais importantes da arquitetura moderna, entrega nas nossas mentes um ato peculiar, e para todos os teorizamos sobre a arquitetura procuramos algum assunto que de alcances infinitos sobre as condutas que derem através do espaço-tempo nas realidades do espaço criado ou projetado, e evidente que o arquiteto Alemão, naturalizado Norteamericano Ludwig Mies van Rohe (1886-1969), nos da essa peculiaridade.

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Ludwig Mies van Rohe (1886-1969)

O titulo deste artigo: “entre o espaço e a tecnologia”, é fonte de inspiração fruto de seu trabalho, penso que essa unidade (forma, função, estruturas ou tecnologias) vivida por ele, da um tom especial nos aspetos técnicos do fato de construir, {refiro-me ao ato da maneira da construir edificações}. Assunto, que pareceria que nestas três ultimas décadas o arquiteto tem deixado de lado, e só tem dado ao fato do ato projetual. O que temos lido nas suas narrativas, ou que tem escrito sobre Mies, sua forma de ver a arquitetura esta nos detalhes como a expressa Christian Norberg-Schultz quando escreve sobre Mies van der Rohe e donde Mies diz:” Deus esta nos detalhes”, e com esta frase que da a ideia de síntese do pensamento de Mies, inclusive ao analisar algumas de suas obras, e que vamos poder vislumbrar algumas de suas ideais que se transformam em ideais do que é a arquitetura.

Penso que Mies era favorável a uma arquitetura neoclássica e com um certo formalismo, mais seu emblemático projeto do Seagram (1954-1958), resolve a idéia antifuncional, achou que mais levado ao lado lecorbusiano da planta livre, que era uma forma de expressão de entrega de liberdade nos seus aspectos projetais, alem claro de seu inícios na Alemanha por volta de 1920, do processo da industrialização, “o exemplo de continuidade do método internacional” (Montaner, 1993:22), considerado Mies van der Rohe, como um dos grandes mestres de arquitetura moderna, como Walter Grophius do mesmo pensamento da importante Escola da Bauhaus, e de também Le Corbusier, a eliminação dos elementos alegóricos e decorativos em suas fachadas, e mais preocupados pelo “purismo das formas” (sólidos platônicos), a racionalidade estava presente em suas obras.
Penso que Mies van der Rohe se faz conhecido, penso que na Exposição de Barcelona de 1929, do Pavilhão Alemão, e interessante o dito aquela época onde no pavilhão se diz que: “provocou a saída ate chistosa e pertinente do arquiteto Hans Poelzig – a nossa construção tem que ser simples, custe o que custar” (Deluis, 2008:59). Outras obras também inspirarem a Mies que também são emblemáticas (assim penso) como da obra de Behrens da Embaixada de Alemanha em São Petersburgo (1911-1912), e da obra de Mies da Casa de Tugendhalt (1945-1950) em Checoslováquia, o da obra de Lake Shore Drive (1948-1951) em Chicago.

Lake Shore Drive Apartaments Chicago imagem

Imagem 01 – Lake Shore Drive, Chicago (1948-1951) – Edifício de Apartamentos.

Fonte e  artigo completo:

http://jvillavisencio.blogspot.com.br/2010/08/mies-van-der-rohe-magnetismo-da-sua.html#comment-form

Jorge                                                                                                                                                             Ensaio: Arq. Jorge Villavisencio

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