CAU/BR, estreia um novo canal de comunicação

Com o intuito de aproximar-se de seu público, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU/BR, estreia um novo canal de comunicação, nas redes sociais. Esta página oficial do CAU/BR no Facebook pretende manter os profissionais e empresas de Arquitetura e Urbanismo informados das ações e deliberações do Conselho, além de contribuir para o esclarecimento de dúvidas, em complemento à nossa central de atendimento, que funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h, pelo 0800 883 0113 (ligação gratuita, feita a partir de telefones fixos). Rogamos a compreensão de todos para o esforço que significa a criação de um Conselho próprio dos arquitetos e urbanistas, sem que tenhamos tido a possibilidade de exercer um período de transição em relação ao conselho que nos antecedeu.

Acesse a página: http://www.facebook.com/?ref=tn_tnmn#!/events/177237692380491/

Política habitacional e a redução de riscos ambientais urbanos

Ainda falando de chuvas, o início do mês de janeiro foi pródigo em fatos cotidianos relacionados às tragédias ocasionadas pelas águas que caíram em Minas Gerais. Centenas de cidades em estado de calamidade pública e uma e outra centena em alerta máximo contando com um contingente enorme de população temerosa dos efeitos bombásticos das águas de verão sobre suas cidades.
Mas o que está acontecendo pode ser evitado? A resposta é positiva e tem estreita vinculação com a consolidação de ações preventivas de redução dos riscos ambientais urbanos possibilitada pelo conhecimento amplo do território, do mapeamento de seus pontos críticos e proposição de ações governamentais que invistam maciçamente em habitação de qualidade, feita principalmente para as áreas mais pobres e fragilizadas das cidades.
É certo que o risco ambiental não atinge só aos mais pobres. Tais episódios, como o recente do Buritis, reforça a tese de que uma política de regulação urbana deve considerar seriamente as características geológicas geotécnicas de todo o território da cidade mas temos certeza de que, pela carência evidente que ronda a maior partes das áreas pobres de nossa cidade, os efeitos de situações similares nestas áreas serão certamente maiores.
Entretanto, ao propor que a política habitacional seja construída em consonância com a política municipal de riscos. Estou propondo um ajuste fino entre a possibilidade de ocupar com segurança e a perspectiva de prover habitação com qualidade urbanística para as famílias que perderam todos os bens nas tragédias de fim de ano. Cidades de grande porte como é o caso de Belo Horizonte têm investido em elaborar estes planos, mas o exercício da intersetorialidade, do casamento entre diversos produtos de planos e programas elaborados, ainda é o ponto fraco na estratégia. Garantir que ela exista é condição fundamental para a eficácia da gestão urbana e é aqui que quero concentrar a reflexão do tema que trata este artigo.
Se considerarem exagerada a minha preocupação é só se lembrar do acidente da Vila Barraginha em Contagem, ocorrido nos anos 90. Apesar da tragédia, parte das famílias removidas sofre um drama da possibilidade da segunda remoção hoje. Centenas delas foram realocadas em um terreno que, de acordo com relatórios recentes da Defesa Civil, são locais impróprios para a ocupação humana. Muitos recursos se esvaíram desta forma e a solução habitacional tornou-se um arremedo de ação profilática para estes moradores. Caso se optasse outrora por assegurar o exato casamento entre habitação e meio urbano seguro, facilmente, incidentes como estes seriam evitados.

 Claudia Pires                                                                                                                                                             Cláudia Pires é Arquiteta e Urbanista, Diretora Financeira e Administrativa e Conselheira Superior do Instituto de Arquitetos do Brasil IAB-MG

O "Paradoxo Brasileiro" e a Construção do CAU

O PARADOXO BRASILEIRO
Nos quinze anos que morei em Chicago conheci muitos brasileiros. Vários deles eram também estudantes de pós-graduação e também moravam na mesma quadra que eu, em prédios da autoria de Mies van der Rohe. Fiz boas amizades que cultivo até hoje.
Havia uma característica neste grupo que me surpreendia muito e que demorei anos para entender. Essas eram pessoas bem educadas que sempre me trataram muito bem e que eram atenciosos para com os outros. Eram bons anfitriões e generosos em suas recepções aos amigos. Se comportavam com cordialidade e cooperação quando iam à minha casa (cooperação em terra que não tem empregada doméstica é uma contribuição importante!). Quando íamos a restaurantes, essas pessoas faziam questão de pagar a sua parte da conta  - e às vezes queriam até pagar a conta inteira.
Em outras situações, porém, essas pessoas tinham um comportamento que me era incompreensível. Um exemplo claro foi um dia que saímos  - em grupo de uns dez -  a passear pelo Loop (o centro da cidade). Assim que iniciamos a caminhada alguém que estava lá havia alguns meses decidiu comprar o jornal (o exemplar de domingo do Chicago Tribune é uma massaroca de muitos cadernos) e perguntou se mais alguém "queria" jornal. Explicou então aos recém-chegados que nos Estados Unidos ao se colocar a quantia certa para o preço do dia, o armário inteiro se abre e o cliente "podia" pegar "quantos jornais quisesse". Para minha surpresa acharam a ideia ótima e tiraram uns quatro jornais. Não se passaram dez minutos e dois dos pesados jornais "extras" foram jogados no lixo (exatamente na esquina circular da Carson Pirie Scott, o excelente edifício de Louis Sullivan, ricamente ornada com desenhos em painéis de ferro fundido).
Durante muito tempo refleti sobre o que gerava esse "Paradoxo Brasileiro". O que faria com que pessoas com conduta honesta perante os outros constantemente não pensassem duas vezes em fazer coisas como roubar jornais, mesmo quando nem estavam com vontade (muito menos necessidade) de ler.
Depois de alguns anos cheguei a uma conclusão que comprovo até hoje. O brasileiro típico encara a honestidade como um comportamento contextual. Dentre outros contextos, há a honestidade pessoal e a honestidade institucional. As pessoas "do bem" cultivam a honestidade pessoal desde criancinha.  Muitos evitam até vender um carro usado a um vizinho para não correr o risco do vizinho achar que foi ludibriado pela venda. Quando saem em grupos, fazem questão de pagar a sua parte da conta e muitas vezes insistem em pagar a conta de todos. São corretos, gentis e generosos com os seus amigos e familiares, e com o próximo que está próximo.
Quando se trata de interagir com uma instituição, porém, o parâmetro é outro: usa-se o parâmetro da honestidade institucional, onde muitos desvios são permitidos. Se a instituição é pública, então, o parâmetro é ainda mais distante: aí se aplica a Lei de Gérson, e a meta passa ser levar vantagem.
É importante lembrar que até meados da década de 70 não existia, no português coloquial brasileiro, a expressão "dinheiro do contribuinte": tínhamos "imposto" ou, mais frequentemente, "dinheiro do governo". (e eu me lembro disso muito bem pela frustração de não conseguir traduzir "taxpayers money" na época em que ainda amadurecia o aprendizado  do inglês). Há toda uma tendência para que o brasileiro não respeite as instituições.
E porque os brasileiros não respeitam as instituições??? A reposta hoje me parece bastante clara: o brasileiro não costuma respeitar as instituições porque as instituições não costumam respeitar o brasileiro. Ao longo desses cinco séculos construiu-se um país onde é mais importante se relacionar bem com os gestores das instituições públicas do que com a própria instituição (estou sendo generoso evitando utilizar a expressão "donos das instituições públicas").
A CONSTRUÇÃO DO CAU
Hoje eu paguei a minha primeira anuidade do CAU. Não me lembro de ter tido jamais tanta satisfação em pagar uma taxa (que é uma prima do conhecido imposto). Que satisfação! Fiquei emocionado  - emoção esta que se repete agora que escrevo sobre o assunto.
Certamente que há componentes pessoais nesta minha emoção, ao finalmente ver o meu sonho de estudante realizado por este enorme mutirão profissional, iniciado que foi por pessoas que não puderam ver a conclusão de seu trabalho. Mas há também a convicção de que demos o passo certo e que estamos fazendo um grande esforço para que o CAU seja o melhor Conselho que possamos ter. E, talvez o mais importante de tudo, fico emocionado porque me vejo representado no CAU.
E este é o nosso desafio principal na construção do CAU: fazer com que os nossos colegas, TODOS os nossos colegas, se sintam representados no CAU e vejam no CAU O CONSELHO DE TODOS NÓS. Não podemos correr o risco de construirmos um conselho que seja visto como a imagem das lideranças do IAB, FNA ou outras instituições do CBA. O CAU não pode ser mais uma instituição nos moldes dos 500 anos que nasce da realeza e protege os privilegiados em detrimento do povo. Não podemos ser mais um exemplo do Paradoxo Brasileiro.
A receita para isto é muito simples: é necessário que nós Conselheiros nos aproximemos dos nossos colegas. É necessário que nós os representemos não só de direito (o que já fazemos pela 12.378 e outras leis vigentes) como também que os representemos de fato (o que ainda não foi conquistado).
Durante os últimos três anos o nosso objetivo principal foi garantir a existência do CAU: a aprovação da Lei e a implantação dos Conselhos. Por uma série de razões, destacadamente os sucessivos golpes do sistema CONFEA/CREA, várias decisões foram tomadas em grupos menores, algumas vezes em clima de emergencial sigilo.
É necessário que agora engrenemos uma nova marcha. Estamos numa nova fase. Como diria o meu pai, é uma Nova Aurora. O tal do "day after" chegou. O sol já raiou, já é outro dia. Já raiou a liberdade no horizonte da arquitetura brasileira e precisamos chamar TODOS os colegas para esse novo mutirão que será a construção do CAU. (Os colegas que lidaram com habitação popular sabem da força insuperável do mutirão.)
Esse mutirão é NECESSÁRIAO para que possamos realizar um BOM TRABALHO, é FUNDAMENTAL para que o CAU espelhe as aspirações da nossa COLETIVIDADE, e é IMPRESCINDÍVEL para fomentar um RELACIONAMENTO responsável e justo entre o CAU e TODOS NÓS.
 Raul Nobre Martins
Raul Nobre Martins, Arquiteto e Urbanista

CAU– Anuidade 2012, prazo prorrogado

O atraso no recebimento dos cadastros atualizados dos profissionais e empresas está dificultando ou impedindo o pagamento das anuidades ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU dentro do prazo.

Em função disto, excepcionalmente, foram prorrogadas as datas para pagamento das anuidades.A anuidade 2012 poderá ser paga, por profissionais e empresas, com desconto de 10% até 29 de fevereiro, ou parcelada em até três vezes sem desconto, com vencimentos prorrogados para 29/02, 31/03 e 30/04 de 2012.

Os novos boletos estarão disponíveis a partir de hoje, segunda-feira (30/01) às 17h e devem ser gerados pelos próprios profissionais e empresas no site do CAU do seu Estado – acessando www.cauuf.org.br, substituindo-se “UF” pela respectiva sigla da Unidade da Federação – ou pelo site do CAU/BR, em www.caubr.org.br.

Esclarecemos que, de acordo com a Lei 12.378/2010 e a Resolução CAU/BR 4/2011, são deferidos os seguintes descontos: (1) 50% para profissionais com até 2 anos ou mais de 30 anos de formado; (2) 90% para profissionais com mais de 35 anos de contribuição completados até 31/12/10. Estão isentos de pagamento de anuidade profissionais com mais de 40 anos de contribuição.

Para mais informações ligue para 0800 883 0113, de segunda a sexta-feira, das 9h às 19h.

Rogamos a compreensão de todos para o esforço que significa a criação de um Conselho próprio dos arquitetos e urbanistas, sem que tenhamos tido a possibilidade de exercer um período de transição em relação ao conselho que nos antecedeu.

Assessoria de Comunicação CAU/BR

Novo modelo de inclusão urbana

Um dos aspectos mais perversos da exclusão social é o monopólio do solo urbano pela especulação, o que faz que os menos favorecidos não tenham outra opção senão se equilibrarem em terrenos periclitantes e/ou de difícil acesso. É o caso das favelas em morros, encostas e alagados, comuns nas cidades brasileiras e latino-americanas. Até bem pouco, os moradores do Morro de Dona Marta no Rio tinham que subir diariamente 788 degraus para chegarem a seus barracos carregando crianças, compras e botijões.

Tal dificuldade de acesso e vácuo do Estado fez com que surgissem nesses territórios de exclusão comunidades dominadas por gangues da droga e do jogo que administram a justiça executando supostos acagüetes e pivetes, decretando o toque de recolher e fechando o comercio quando querem. Em troco do acobertamento de seus ilicitos mantinham, ou mantêm, clubes, creches e funerárias. Estas áreas são os territórios de apoio da guerrilha urbana em que vivemos.

Episódicas ações policiais e/ou do exercito se transformaram em midiáticas operações de guerra com blindados, helicópteros e tropa de elite para prender um determinado criminoso, matando mais inocentes que bandidos. Logo a sociedade se deu conta da brutalidade e inutilidade desses espetáculos televisivos.

Vem de Medelín e Bogotá na Colômbia, aonde a exclusão e violência chegaram a níveis inimagináveis, uma nova doutrina de como lidar com a questão elaborada por urbanistas e professores universitários. Fundamental foi a compreensão de que a acessibilidade é a chave para romper esse circulo vicioso. Com técnicos suíços eles criaram o primeiro sistema de transporte urbano teleférico, complementado por planos inclinados e escadas rolantes, evitando maiores impactos sobre encostas densamente ocupadas. Mas a inclusão dessas comunidades não se restringe à acessibilidade, senão em levar infraestrutura e equipamentos culturais, fazer a regularização fundiária e desmantelar o controle das gangues através de uma nova ordem social baseada na restauração da auto-estima dessas comunidades e policiamento preventivo.

Dentre os equipamentos instalados nessas áreas na Colômbia estão moderníssimas bibliotecas e complexos esportivos para ocupar os jovens o maior tempo possível. O resultado disto foi a queda em 80% da criminalidade em Bogotá e Medelín. Este mesmo sistema está sendo implantado no Rio e outras cidades brasileiras. No Brasil, uma tentativa de inclusão social de favelas já vinha sendo experimentada desde a década de 1980 no Rio, com os Centros Integrados de Educação Publica – CIEPs, imaginados por Darcy Ribeiro, reproduzindo a experiência de Anísio Teixeira aqui no Pau Miúdo. Darcy imaginou colocar escolas-classes encima dos morros e escolas-parques no seu sopé. Quem traduziu isto em termos arquitetônicos foi o nosso Lelé criando escolas tipo Playmobil, cujos componentes podiam ser levados no ombro por operários pelas labirínticas escadarias dos morros.

Mas as escolas-classes de Lelé não eram visíveis ao grande público e Brizola preferiu construir mais escolas-parque, de Niemeyer, desvirtuando a proposta de Darcy. Lelé levaria seu sistema para outras cidades. Aqui, com a mesma preocupação social, criou na administração Mario Kertész a Desau, onde desenvolveu outros equipamentos para as nossas favelas, como escadas drenantes, lixodutos e passarelas articuladoras de encostas com rampas de acesso para cadeirantes e carrinhos de ambulantes.

Ainda no Rio de Janeiro, o Arq. Paulo Conde, Secretário de Urbanismo e depois Prefeito realizou na mesma linha, na década de 90, um amplo programa conhecido como Favela-Bairro. Mas ele pecou por não contemplar adequadamente a questão da acessibilidade. Nisto o tripé colombiano de acessibilidade, cultura e auto-gestão cidadã se mostrou mais eficiente e se transformou em um novo paradigma de inclusão para as cidades do terceiro mundo. Aqui, elevadores e planos inclinados sucessores dos pioneiros guindastes dos séculos XVII e XVIII estão sendo desativados por não serem rentáveis.

Paulo Ormindo de Azevedo

Arquiteto e Urbanista, Conselheiro Federal/BA

Para os Arquitetos e Urbanistas

1. Qual o valor do RRT (taxa do Registro de Responsabilidade Técnica) para o ano de 2012?
R$ 63,32 (sessenta e três reais e trinta e dois centavos)

2. Há apenas um valor para o RRT?
Sim. Para qualquer tipo de serviço, área ou valor de contrato é o mesmo valor. Um RRT é correspondente a um contrato.

3. Quais os valores das anuidades para profissionais e Empresas em 2012?
R$ 369,39 (trezentos e sessenta e nove reais e trinta e nove centavos).

4. Como faço para pagar minha anuidade?
Se é cadastrado no CAU, acesse o sítio eletrônico do CAU do seu Estado ou Distrito Federal, acesse a área restrita ao profissional com seu CPF e senha e clique em “Gerar Boleto da Anuidade 2012”. Caso não seja cadastrado, a partir do dia 25/01 será disponibilizado o acesso direto ao sítio do CAU para pagamento da anuidade sem que seja necessário entrar no ‘ambiente restrito ao profissional’, por CPF e CNPJ, aos profissionais e empresas, respectivamente.

5. Existe desconto para pagamento da anuidade 2012 à vista?
Sim. Há 10% de desconto sobre o valor da anuidade (R$ 369,39) para pagamento em parcela única até o dia 31 de janeiro de 2012, apenas para profissionais.

6. Este desconto de 10% é para todos os profissionais?
Não. É apenas para os profissionais que pagarem em parcela única a anuidade no prazo previsto (31 de janeiro de 2012) e que não estejam enquadrados nos seguintes casos:
- profissionais formados há menos de 2 (dois) anos - redução de anuidade em 50%;
- profissionais com mais de 30 (trinta) anos de formados - redução de anuidade em 50%;
- profissionais com 35 (trinta e cinco) anos de contribuição aos CREAs, completados em 31 de dezembro de 2010 – redução de anuidade em 90%;
- profissionais com 40 (quarenta) ou mais anos de contribuição, que é o tempo de registro e de contribuições aos CREAs - são isentos do pagamento.
OBS - sendo contribuição = tempo de registro e contribuição aos CREAs.

7. Empresas de arquitetura têm desconto, redução, ou isenção no valor da anuidade do CAU?
Não, apenas profissionais.

8. Tenho 35 anos de contribuições ao CREA, completados em 31 de dezembro de 2010, quando da publicação da Lei nº 12.378, de 2010. Qual o valor da minha anuidade?
Estes profissionais têm redução de 90% (noventa por cento) no valor da anuidade.

9. Sou profissional com mais de 30 anos de diplomado e tenho direito à redução na anuidade de 2012. O que devo fazer para pagar o boleto com este desconto?
A redução de 50% estará disponível no sítio eletrônico do CAU do Estado ou Distrito Federal, sem necessidade de requerimento. Entretanto, caso opte por pagamento à vista, não haverá o desconto de 10%, cumulativo.

10. Os profissionais que têm direito à redução no valor da anuidade, têm também o desconto no pagamento à vista?
Não. Tendo em vista que os benefícios não são cumulativos.

11. Sou profissional com até 2 anos de diplomado e tenho direito à redução na anuidade de 2012. O que devo fazer para pagar o boleto com este desconto?
A redução de 50% estará disponível, sem necessidade de requerimento, no sítio eletrônico do CAU do Estado ou Distrito Federal.


12. É possível parcelar a anuidade 2012?
Sim. O valor das anuidades dos profissionais ou Empresas pode ser parcelado, sem desconto, em 3 vezes, com vencimentos em 31 de janeiro, 29 de fevereiro e 31 de março de 2012.


13. Existe multa para quem não pagar a anuidade em dia?
Sim. As multas variam de 2 a 20%, dependendo do período do atraso no pagamento. Mais informações, acesse o site do CAU – serviços.caubr.org.br e clique em ‘sua anuidade 2012 já está disponível para pagamento’.


14. Posso pagar a anuidade de 2012 nos CREAs?
Não. As anuidades dos arquitetos e urbanistas referentes ao ano de 2012 estarão disponíveis para pagamento pelo sítio eletr?nico do CAU.


15. Estou em atraso com anuidades de anos anteriores ao de 2012, o que devo fazer?
O CAU/BR ainda vai regulamentar o pagamento das anuidades em atraso. No momento, o pagamento da anuidade de 2012 ao CAU garante o exercício profissional para o ano de 2012.


16. Recebi o boleto com a anuidade 2012, emitido pelo CREA, e já paguei: o que faço?
Solicite formalmente ao CREA o reembolso do valor pago. Os CREAs não podem mais recolher taxas referentes aos arquitetos e urbanistas. Você deverá pagar a anuidade do CAU pelo sítio eletr?nico do CAU do seu Estado ou Distrito Federal ou pelo sítio eletr?nico do CAU Brasil (CAU/BR).


17. Quero cancelar ou suspender temporariamente o meu registro e não pagar a anuidade 2012, isso é possível?
A lei 12.378/2010 prevê cancelamento e suspensão de registro. Este tipo de procedimento está sendo normatizado pelo CAU e o serviço será disponibilizado em breve online, com acesso pelo site do CAU de seu Estado ou Distrito Federal. Considerando isso, não pague a anuidade 2012 até o prazo final de seu vencimento - o parcelamento em 3 parcelas vai até 31 de março.


CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO – CAT


18. Posso fazer CAT com atestado?
Sim. Para fazer uma CAT (Certidão de Acervo Técnico) com atestado é necessário preencher o requerimento online, no sítio eletr?nico do CAU de seu Estado ou Distrito Federal, www.cauuf.org.br, sendo uf – unidade da federação, e anexar o atestado devidamente assinado pelo contratante.


19. Meu acervo técnico (conjunto de ARTs – Anotações de Responsabilidade Técnica do CREA) será automaticamente transferido do CREA para o CAU, ou terei que solicitar de alguma forma?
Os documentos dos arquitetos e urbanistas, que hoje estão nos CREAs, passarão aos CAUs de forma legal e direta, em um prazo de 30 dias de sua instalação. Não há necessidade de solicitar qualquer procedimento. O CAU/BR instalou-se em 19/12/2011, os CAUs estão em período de instalação nos Estados e Distrito Federal. Os documentos dos arquitetos e urbanistas, que hoje estão nos CREAs, ainda não foram enviados aos CAUs.


20. Vou participar de uma licitação ‘amanhã’ e preciso do meu acervo de forma imediata, como devo proceder?
O SICCAU disponibilizará esta possibilidade nos próximos dias, com o título ‘RRT emergencial’ e com o compromisso explícito do pagamento do mesmo, por parte do profissional ou Empresa, para que seja possível emitir uma CAT.


21. Tenho uma ART do CREA e preciso obter uma CAT da mesma, como fazer?
- Preencha um novo RRT, utilizando os dados da ART que você registrou no CREA e da qual deseja obter o Acervo – a CAT;
- Preencha o campo ‘número da ART’ do CREA;
- Digitalize a ART e, no campo ‘anexar arquivo’, adicione a ART do CREA, digitalizada. Este procedimento só é possível sem alteração de dados da ART original quando da transposição para o RRT.
Em até quatro dias você poderá obter sua CAT, online, referente a esta ART. A ART cadastrada sob a forma de RRT é um procedimento isento de taxa.


REGISTRO DE PESSOA FÍSICA E JURÍDICA


22. Sou registrado no CREA, quando terei meu número de registro do CAU?
O Plenário do CAU/BR aprovará, em breve, uma resolução de registro que definirá o critério de numeração que será utilizado pelo CAU.


23. Quando poderei fazer meu registro profissional como recém formado? Há um prazo?
Logo que o CAU Brasil tenha cadastrado todas as Instituições de Superior de arquitetura e urbanismo, o que é obrigatório por lei, e que estas tenham encaminhado ao CAU as listagens de todos os seus diplomados no segundo semestre de 2011. Assim, o registro dos mesmos terá início, o que será divulgado pelo CAU.


24. Haverá um número de registro novo para os arquitetos e urbanistas no CAU?
Por enquanto, os arquitetos e urbanistas permanecerão com o mesmo número de registro do CREA (Regional) e/ou CONFEA (Nacional), de acordo com o que determina a Resolução n° 6 do CAU/BR. Logo que estejam normatizados os critérios para a numeração pelo CAU/BR, todos os arquitetos e urbanistas terão sua nova numeração do CAU.


25. Caso seja um profissional registrado no CREA e não esteja cadastrado no CAU, como devo proceder?
É necessário que envie cópia digital, frente e verso, para dev@caubr.org.br :
- carteira do CREA;
- diploma;
- CPF.
Siga os procedimentos descritos no sítio eletrônico do CAU de seu Estado ou Distrito Federal para que seja possível efetuar a ‘transposição emergencial cadastral’ para o CAU. Após análise dos documentos, seu registro poderá então ser deferido.


26. Minha empresa, apenas de arquitetos, não está cadastrada no CAU, mas é registrada no CREA. Preciso urgente que seja cadastrada, é possível?
Na importação dos dados do CREA para o CAU, o registro de sua empresa pode não ter sido enviado. Para que a situação da empresa seja regularizada, será feita a ‘transposição emergencial cadastral’ para o CAU. Envie os seguintes documentos, em cópia digital, frente e verso, para dev@caubr.org.br :
- Certidão de Registro e quitação do Crea, Pessoa Jurídica, onde conste os responsáveis técnicos;
- Último aditivo contratual da junta comercial, onde conste o capital social;
- Ficha Cadastral com CNPJ da empresa fornecido pela Receita Federal;
- Comprovante de caráter de urgência. Pode ser, por exemplo, um documento com o edital da licitação que a empresa queira concorrer.
Após análise dos documentos, o registro poderá então ser deferido.


27. Como passar meu registro de ‘provisório’, no CREA, para ‘definitivo’ no CAU (vence em 31/12/2011)? Gostaria de não interromper o meu registro.
Se você tem registro provisório no CREA ele passou automaticamente ao CAU e não haverá interrupção de seu registro. O CAU/BR está normatizando a situação dos arquitetos e urbanistas com registro provisório.


28. Sou arquiteto e preciso registrar minha empresa (primeiro registro). É possível?
O procedimento de registro de empresa estará no ar, em breve.


29. Sou arquiteto responsável técnico por uma empresa que tem sócios arquitetos e engenheiros, como devo proceder?                                                                                  Estas empresas de composição ‘mista’ serão regulamentadas pelo CAU, em resolução de registro.


30. Sou único responsável técnico por empresa de leigo com registro no CREA. Como devo proceder? A empresa deve se registrar no CAU?
Sim, a empresa terá que ser registrada no CAU. Este procedimento de registro de empresa de leigo com RT arquiteto será implantado em breve.

 
REGISTRO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA – RRT


31. Quais os navegadores de internet que posso utilizar para ter acesso ao sítio eletr?nico do SICCAU?


Por razões de segurança, para poder utilizar os serviços oferecidos pelo CAU por meio do SICCAU (Sistema de Informação e Comunicação do CAU), como elaboração de RRT, você deverá utilizar os navegadores Mozilla Firefox <http://br.mozdev.org/>, Google Chrome www.google.com.br/chrome, Safári Apple www.apple.com/safari/ e Opera www.opera.com/download/ .


32. O que devo fazer para acessar e elaborar um RRT?
Para elaborar, registrar ou pesquisar seus RRTs é necessário ter acesso à “área do profissional” no sítio eletr?nico do CAU de seu Estado ou Distrito Federal - www.cauuf.org.br , sendo uf unidade da federação. Para ter acesso a esta área restrita você precisa de uma senha. Se ainda não tem a senha, clique em esqueci minha senha e siga os passos indicados pelo programa no sítio eletr?nico do CAU.


33. Existe deliberação para RRTs recolhidos após o serviço prestado?
Não existe resolução do Plenário do CAU/BR neste sentido. Entretanto, a lei 12.378/2010 prevê, em seu artigo 48, que não será efetuado RRT sem o prévio recolhimento da taxa de RRT pela pessoa física do profissional ou pela pessoa jurídica responsável.


34. Existe possibilidade de RRT do tipo ‘complementar’ ou do tipo ‘substituição’?
Sim, selecionando no campo ‘forma de registro’, ‘substituição’ ou ‘complementação’, sendo que nestas modalidades de RRT não há pagamento de taxa. Após análise do CAU, será deferida para análise.


35. Um arquiteto pode ser responsável técnico (RT) por empresa de engenharia?
Sim, desde que esteja em conformidade com suas atribuições.


36. Minha carteira do CREA tinha validade até o final de 2011. Como devo proceder se houver a necessidade de fazer alguma ART ou um RRT?
Os registros de todos os arquitetos e urbanistas foram transferidos para o CAU de forma automática. Você poderá registrar os seus RRTs no CAU, independentemente do prazo de validade da sua carteira do CREA. Entretanto, a validade deste e de outros documentos do CREA foram prorrogados até 31 de março de 2012, conforme a Resolução n° 6 do CAU/BR, até que os CAUs tenham condições de emitir as carteiras dos profissionais.


37. Uma ART do CREA, paga, pode ser substituída por um RRT do CAU?
Não. Entretanto, pode ser cadastrada na forma de um RRT, elaborado conforme o documento original; o profissional deve anexar cópia digital da ART original. O procedimento será analisado para deferimento. Não é necessário pagar nova taxa de RRT neste caso. Este procedimento está disponível na “área do profissional”, no sítio eletrônico do CAU.


38. Como é possível dar baixa em ARTs do CREA?
Este procedimento é possível com o cadastramento de uma ART na forma de um RRT, elaborado conforme o documento original; o profissional deve anexar cópia digital da ART original. O procedimento será analisado para deferimento e para que seja requerida a baixa. Não é necessário pagar nova taxa de RRT neste caso. Este procedimento está disponível na “área do profissional”, no sítio eletrônico do CAU.


39. Um RRT pode ser corigido antes do seu pagamento?
Sim, pode. Até seja gerado o boleto bancário. Se foi gerado o boleto bancário, não pagou e percebeu o equívoco, o profissional deve elaborar um novo RRT e, em 60 dias, o RRT equivocado ou errado será eliminado dos seus dados de forma automática.


40. Sou arquiteto responsável técnico por uma empresa de leigo. A empresa é registrada no CREA. Está cadastrada no CAU? Como devo proceder para elaborar um RRT?
A empresa, registrada no CREA, tem seu responsável técnico, hoje, um arquiteto que não é mais parte do CREA, mas do CAU. Neste momento, enquanto o CAU/BR estuda uma resolução de registro, você pode fazer um RRT para a própria empresa, colocando-a como ‘contratante’. E, caso seja o único responsável técnico, logo que o CAU disponibilize o serviço de registro, veja para que a referida empresa providencie seu registro no CAU.


41. Estou tentando fazer um RRT e não achei campos para hidráulico, elétrico, telef?nico, estruturas, fundações. Como devo proceder?                                            Para instalações hidro-sanitárias, elétricas, PPCI, etc, utilizar INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS. Para estrutura, fundações etc, utilizar SISTEMAS CONSTRUTIVOS E ESTRUTURAIS. A critério do profissional, estes serviços podem ser descritos com mais detalhes no campo “Observação”, dentro da área do contrato no RRT.


42. Profissional vinculado à empresa pode fazer RRT?
Sim, o profissional pode optar por registrar o RRT como aut?nomo ou vinculado à empresa como RT (responsável técnico).


43. Qual a diferença entre RRTs elaborados e RRTs registrados?
- RRT Elaborado: quando o documento foi totalmente preenchido, porém não foi gerado o boleto bancário.
- RRT Elaborado Pendente: quando o documento foi totalmente preenchido, o boleto foi gerado, mas ainda não existe comprovação da sua quitação.
- RRT Registrado: quando o documento foi pago e sua comprovação/quitação efetivada.


44. Qual será a abrangência para o registro de atividades em 1 mesmo RRT? Há limite? Qual é o limite?
O limite é o contrato. É possível registrar serviços em 1 RRT, desde que façam parte de um mesmo contrato, com 1 contratante. O CAU não tem como limitar o registro das atividades que são pertinentes a um contrato com o profissional, independentemente do endereço da obra ou serviço, das atividades, valores ou metragens quadradas.


45. Paguei um RRT pela internet, no valor de R$ 63,32. Quando fui imprimir, o valor que apareceu como ‘valor pago’ no boleto foi de R$ 50,66. Como devo proceder?
Acesse o arquivo de seus RRTs e imprima novamente um boleto referente ao RRT que teve boleto com valor alterado, pois deve sair com o valor correto que foi pago. Caso não consiga por este meio, encaminhe cópia digitalizada do boleto com o valor impresso de forma incorreta para dev@caubr.org.br .


46. É preciso ter cópias do RRT nas obras?
Não. Também não é preciso imprimir mais de uma via ou mesmo assiná-las. A assinatura é opcional, assim como a impressão de mais vias, o que fica a critério do profissional ou Empresa.


47. Como é possível saber se um RRT está apto à baixa?
A baixa automática é dada para serviços, como projeto, vistorias, laudos, após a comprovação do pagamento do RRT. Para a baixa de execução de projetos (obras), além da comprovação do pagamento do RRT, faz-se necessário anexar digitalmente um documento que comprove a conclusão do serviço devidamente assinado pelo contratante.


48. O que devo escrever no número do contrato que aparece no RRT?
O número do contrato é utilizado para guardar a informação do número que identifica o contrato formal, normalmente um contrato público, junto ao profissional/empresa contratada. O campo é opcional pelo fato de existirem contratos verbais ou mesmo sem numeração.


49. Sou prestador de serviço da Caixa Econômica Federal (ou outro Órgão Público) e, todo mês, tenho de apresentar um RRT vinculado à empresa prestadora de serviço, como devo proceder?
O CAU/BR está normatizando o procedimento em sua resolução de registro. É possível fazer um RRT e, no campo “descrição”, descrever o vínculo com a referida empresa, que é registrada no CREA.


50. Como fazer para deixar claro, em um RRT, que há um vínculo entre um profissional e uma empresa, ambos registrados no CREA?
É possível fazer um RRT e, no campo “descrição”, descrever o vínculo com a referida empresa, que é registrada no CREA.


51. O RRT pode ser alterado após a impressão?                                                                   Sim, desde que não tenha sido gerado o boleto bancário. Para alterar, ver instruções no Manual do Ambiente Profissional do CAU ou siga as instruções do programa no sitio eletrônico do CAU.


52. Quero fazer um RRT de Regularização, como devo proceder?
Elabore um RRT contemplando duas atividades: Vistoria e Laudo. Caso seja necessário prestar mais algum serviço complementar, como levantamento, basta descrever no campo “observação”.


53. Como devo proceder para excluir um RRT elaborado, cujo boleto já tenha sido gerado, mas não pago?
Este será excluído automaticamente em 60 dias. E se estiver pago? O RRT deverá ser substituído.


54. O CAU tem previsão de RRT múltiplo mensal?
Sim, o CAU terá RRT múltiplo mensal que está disponível no sítio eletrônico do CAU, no campo ‘seleciona modelo’.


55. Ao abrir uma empresa de arquitetura devemos mencionar, no contrato social, os dados do CAU?
Não, por que a empresa ainda não foi registrada no CAU; a empresa deve registrar-se inicialmente nos órgãos de tributação e fiscalização do governo.
56. O cliente cancelou o serviço, como posso cancelar a minha ART?
Inicialmente, é necessário cadastrar a ART sob a forma de RRT e, depois, se a obra/serviço foi paralisada por interrupção da obra ou serviço, é possível dar baixa no seu RRT.


57. Há alguma taxa para dar baixa no RRT?
O CAU/BR está definindo as situações em que haverá cobrança de taxa pelo CAU. No momento, ainda não há taxa, além do valor que é previsto para o RRT.


58. Terminei um serviço onde tinha registrado uma ART e preciso dar baixa, o que devo fazer?
Inicialmente, é necessário cadastrar a ART sob a forma de RRT (sem pagamento de taxa) e depois, se a obra/serviço foi paralisada (por interrupção da obra ou serviço) você pode dar baixa neste RRT. Veja os procedimentos na “área do profissional”, no sítio do CAU.


59. Preciso ter acesso às minhas ARTs, e o CREA não disponibiliza, como proceder?
Por lei, os CREAs teriam até o dia 19/01 para transferir todos os documentos referentes aos arquitetos e urbanistas aos CAUs. A partir desta data, caso transferidos, seria possível ter acesso ao acervo de ARTs dos profissionais, logo que recebidos e organizados pelos CAUs. Os CAUs não receberam, ainda, os documentos. Alguns CREAs continuam permitindo consulta às ARTs dos arquitetos e urbanistas. Verifique em seu Estado.


60. Há como eliminar o CPF ou CNPJ do contratante do RRT?
Não, pois este dado é necessário para os órgãos de licenciamento e fiscalização de obra ou serviço.


61. Há como constar o nº do RRT e demais dados do mesmo no boleto bancário?
Sim, este procedimento está sendo providenciado.


62. Quando aparece o número do RRT?
Em até 48 horas, depois de o boleto bancário ser pago. Este é o tempo que o banco leva para repassar a informação de quitação para o CAU.


63. Como excluir um RRT “elaborado pendente”?
Depois de elaborado o RRT, este será automaticamente excluído do seu ambiente profissional em 60 dias.


64. É obrigatório especificar latitude e longitude em um RRT?
Este campo não é obrigatório. O objetivo principal desta informação é obter dados analíticos mais precisos, baseados nas informações georreferenciadas para a fiscalização do CAU.


65. É possível ao profissional alterar os dados cadastrais diretamente no “ambiente restrito do profissional”?
Sim, os dados que estão disponíveis para atualização. Para alterar dados como nome e endereço, é necessário anexar um documento que comprove a solicitação de alteração.


66. A impressão do RRT que solicitei saiu com uma marca d'água “rascunho”, por quê?
A impressão do RRT sem a marca de ‘rascunho’ está condicionada ao pagamento da mesma. Após a confirmação bancária de que o pagamento foi efetuado, a marca d'água desaparece da impressão.


67. Não encontro uma lista dos RRT's cadastrados, somente os localizo pelo número. Não existe esta listagem?
Existe: clicando no banner do site do CAU, o profissional é redirecionado para a página principal e, nesta página, existem diversas opções para visualização, como por exemplo: RRTs elaborados, RRTs elaborados pendentes, RRTs registrados, RRTs aptos à baixa de responsabilidade técnica, RRTs com baixa de responsabilidade técnica. Desta forma o profissional tem acesso aos RRTs em suas diferentes fases.


68. Posso elaborar RRT de cargo ou função?
Sim. O RRT de cargo ou função relativo ao vínculo contratual do profissional com a pessoa jurídica, para desempenho de cargo ou função técnica, deve ser registrado após a assinatura do contrato ou da publicação do ato administrativo de nomeação ou designação, de acordo com as informações constantes do documento comprobatório. Acesse o site do CAU de seu Estado ou Distrito Federal para fazer um RRT de cargo ou função.


69. Como ficam os prazos de atividades que não foram registradas, das obras e/ou serviços iniciados antes do dia 19/12?
O profissional poderá fazer o RRT no CAU, regularizando a situação de seus serviços. O CAU/BR poderá tratar de uma resolução para regular este assunto. Entretanto, não é possível anotar data anterior, apenas atual. A excepcionalidade pode ser descrita no espaço de “observação”.


FISCALIZAÇÃO


70. Quem responderá pela fiscalização do CAU?
O modelo de fiscalização do CAU está em desenvolvimento e será objeto de resolução do CAU/BR. Para que entre em funcionamento, é necessária a implantação do Módulo GEO do SICCAU. Começaremos o trabalho de fiscalização pelo levantamento e comparação entre alvarás emitidos pelas Prefeituras e RRTs emitidos. Esta é uma das ações de fiscalização possível e já programada.


71. Para onde e como devo dirigir uma denúncia contra profissional arquiteto e urbanista?
Acesse o sítio eletrônico do CAU de seu Estado ou Distrito Federal e clique em ‘serviço’, no rodapé, e em ‘cadastrar denúncia’. Selecione a categoria da mesma. Anexe à denúncia os documentos que fundamentam a mesma, considerando que uma denúncia só tem acolhida pelo CAU se acompanhada de elementos que a comprovem, para análise.


72. Tenho um processo de denúncia tramitando no CREA contra um arquiteto, como devo proceder?
O CAU de seu Estado ou Distrito Federal, após receber todos os documentos dos arquitetos e urbanistas dos CREAs, fará uma análise dos processos e deverá entrar em contato com as partes interessadas.


73. Há meios específicos para sugestões ao CAU/BR e ao CAU do meu Estado, bem como para denúncias de irregularidades de obras ou outros?
O SICCAU (Sistema de Informação e Comunicação do CAU) será implantado em Módulos e vários serviços já estarão disponíveis a partir de janeiro de 2012. O Módulo Denúncias, do SICCAU, é um deles, já implantado.


DIVERSOS


74. Não votei na eleição para o CAU no ano passado, como faço para regularizar minha situação, terei que pagar multa?
O Regulamento Eleitoral prevê que o profissional que não votou na eleição do ano de 2011 pode justificar a falta de seu voto em até 120 dias depois de instalado o CAU, ou seja, até 17 de abril de 2012. Aguarde, pois as datas, os procedimentos para justificativa pela web e informações sobre possíveis multas serão divulgados pelo CAU.


75. O CAU possui sedes?
No momento o CAU Brasil (CAU/BR) e os CAUs (dos Estados e Distrito Federal) estão se instalando. O CAU está prestando todos os seus serviços online desde 22 de dezembro.


76. Qual é a lei que criou o CAU?
É a lei federal nº 12.378, de 30 de dezembro de 2010.


77. Como faço para falar com o presidente do CAU do meu Estado ou Distrito Federal?
Enviando uma mensagem para o endereço do site do CAU de seu Estado ou Distrito Federal quando este estiver instalado. A maioria dos CAUs ainda não possui sedes ou telefones para contato, pois estão em fase de instalação.


78. Como poderei obter meu visto para outro estado?
Não existe mais visto. Todos profissionais arquitetos e urbanistas e suas empresas estão habilitados a trabalhar em todo o País.


79. Presto serviços para a Caixa Econômica Federal e outros Órgãos Públicos que exigem um documento de responsabilidade técnica, eles já sabem que agora fazemos RRTs?
Durante o ano de 2011 foi dada grande publicidade à Lei Federal n° 12.378/2010 que criou o CAU. Com o CAU já instalado, este trabalho junto aos Órgãos Públicos e à sociedade será intensificado. De uma forma geral, não há reclamações por parte de profissionais de que o RRT não esteja sendo aceito.


80. Como ficam os planos de saúde dos arquitetos que hoje são vinculados aos CREAs ou os associados à Mútua?
A informação que temos, até agora, é de que nada muda em relação aos arquitetos e urbanistas que contrataram planos de saúde através de convênio dos CREAs ou são associados à Mútua.


81. Há apenas uma senha de acesso para profissional e empresa?
A senha de empresa pode ser a mesma do profissional, desde que esteja caracterizado o vínculo. No caso do proprietário da empresa não ser o arquiteto responsável técnico, então é necessário cadastrar duas senhas.


82. Como posso obter informações sobre os serviços do CAU?
Para fazer um RRT e demais serviços, você pode acessar o site do CAU onde está registrado/domiciliado: www.cauuf.org.br sendo que uf é unidade da federação. Para contato e questionamentos: 08008830113, no ar desde o dia 19/01 (de segunda à sexta, das 9:00 às 19:00horas), além das redes sociais. Para questões técnicas referentes ao acesso aos sites e cadastros, envie e-mail para dev@caubr.org.br .


83. Sou arquiteto e engenheiro de segurança do trabalho, como fica minha situação no CAU?
O CAU anotará, no prontuário do profissional, a habilitação para o exercício da especialização de Engenharia de Segurança do Trabalho, expedindo, quando requerido, a respectiva certidão. Está permitido ao arquiteto e urbanista com esta especialização ter registro apenas no CAU e pagar anuidade apenas para o mesmo, além de fazer RRT. O CAU/BR já normatizou a situação destes profissionais por meio da Resolução nº 10, publicada no Diário Oficial da União em 23/01/2012, sendo que os procedimentos para o registro desta especialização, por requerimento online, e das suas atribuições específicas, para a elaboração do RRT, em breve estarão no sítio eletrônico do CAU do Estado ou do Distrito Federal.


84. Meu cadastro já está disponível no CAU? Como posso consultá-lo? Vamos passar por um recadastramento?                                                                                                                                                         Os cadastros de profissionais e de empresas apenas de arquitetos e urbanistas, que estão inseridos no SICCAU (Sistema de Informação e Comunicação do CAU), consistem em dados fornecidos pelos CREAs ou Confea. Até o momento, recebemos o cadastro das empresas dos seguintes Estados: AL, AM, AP, GO, PR, MA, MG, PB, PE, PI, RN, RR, RS e SE. Os profissionais podem conferir ou atualizar diretamente os seus dados por meio do SICCAU, acessando o sítio eletr?nico do CAU de seu Estado ou Distrito Federal.


85. Acessei o site para atualizar meus dados de endereço e nome (nome de casada) e estes campos são fechados, como devo proceder?                                 Para os campos que não estão disponíveis para que o profissional atualize diretamente, é necessário que solicite ‘atualização de dados cadastrais’ para dev@caubr.org.br , e anexe uma cópia digitalizada de documento que comprove sua solicitação. Exemplos: nome (identidade ou certidão); endereço (conta de consumo em seu nome). Apenas assim poderá ser atualizado o seu cadastro.


86. Teremos um conselho ‘virtual’?                                                                                         O CAU/BR foi instalado oficialmente com a posse do presidente Haroldo Pinheiro em 19 de dezembro de 2011. O SICCAU entrou em operação nacional no dia 22 de dezembro de 2011 e, antes de completar 30 dias, emitiu mais de 12 mil RRTs online, para todo o País. Também foram mais de 1.600 Certidões de Registro e Quitação e Certidões de Acervo Técnico disponibilizadas, dentre outros serviços. Em breve, os CAUs estarão instalados em sedes nas capitais dos Estados e Distrito Federal e prestando mais serviços aos profissionais e sociedade.


87. Perdi minha Carteira Profissional do CREA, o que faço?                                             Se for preciso utilizar a carteira do CREA, que é válida até 31 de março por Resolução (n° 6) do CAU, como alternativa, você pode preencher e imprimir uma Certidão de Registro e Quitação do CAU, onde aparecerão os seus dados. A emissão de novas carteiras do CAU ainda não tem data prevista.


ATRIBUIÇÕES


88. Perdi atribuições com relação ao que tinha antes no CREA?
Não, os arquitetos e urbanistas continuam com suas mesmas atribuições, sendo que agora em lei e não mais em resolução.


89. O que significa a mensagem “senha resetada”?
Indica que a senha foi enviada para o endereço do e-mail cadastrado.


90. É possível ao profissional alterar os dados cadastrais diretamente no “ambiente restrito do profissional”?
Sim, mas apenas os campos que estão disponíveis para atualização. Dados que não estão disponíveis para atualização por parte do profissional devem ser solicitados para dev@caubr.org.br .


91. Podem ser incluídos dois e-mails no cadastro para garantia de recebimento?
Este procedimento está em estudo para verificação de viabilidade.


92. No sítio eletrônico do CAU, o RRT não é finalizado, pois não aceita o CEP quando este é digitado. Já conferi o CEP com o Correio e está correto. Como proceder?
Vamos verificar o caso da alteração automática do CEP junto ao suporte técnico do CAU. E, por favor, encaminhe um e-mail para dev@caubr.org.br , relatando o seu caso.

Conselho de Arquitetura acompanhará investigação de desabamentos

Os trabalhos de investigação sobre o desabamento de três prédios no centro do Rio de Janeiro terão o acompanhamento de quatro arquitetos do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU-RJ). Eles vão atuar junto às equipes da prefeitura e demais órgãos envolvidos na perícia sobre as causas do acidente.

marcacao-predio-619-2                                                                                             Menezes ressaltou a inexistência de documentos que autorizassem as obras internas dos edifícios. "Já se constatou que não existe a anotação de responsabilidade técnica, que é um documento exigido pelo Conselho Regional de Engenharia (Crea-RJ). E também não há nenhum documento de RRT, que é o Registro de Responsabilidade Técnica do nosso conselho."

De acordo com o presidente do CAU-RJ, trabalhos de investigação das causas do desabamento só ocorrerão depois que todas as vítimas forem retiradas dos escombros. "A prioridade é a de que sejam resgatados os corpos dos desaparecidos nos escombros." Segundo ele, somente a partir do encerramento das buscas serão iniciados os trabalhos do conselho.

Os desabamentos
Três prédios desabaram no centro do Rio de Janeiro por volta das 20h30min de 25 de janeiro. Um deles tinha 20 andares e ficava situado na avenida Treze de Maio; outro tinha 10 andares e ficava na rua Manuel de Carvalho; e o terceiro, também na Manuel de Carvalho, era uma construção de quatro andares. Segundo a Defesa Civil do município, 13 pessoas morreram. Cinco pessoas ficaram feridas com escoriações leves e foram atendidas nos hospitais da região. Cerca de 80 bombeiros e agentes da Defesa Civil trabalham desde a noite da tragédia na busca de vítimas em meio aos escombros. Estão sendo usados retroescavadeiras e caminhões para retirar os entulhos.

Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.

Com o acidente, a prefeitura do Rio de Janeiro interditou várias ruas da região. O governo do Estado decretou luto. No metrô, as estações Cinelândia, Carioca, Uruguaiana e Presidente Vargas foram interditadas na noite dos desabamentos, mas foram liberadas após inspeção e funcionam normalmente.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI5581608-EI8139,00-Conselho+de+Arquitetura+acompanhara+investigacao+de+desabamentos.html

Escola da Cidade promove curso com o Arquiteto Hélio Piñón

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A Escola da Cidade está com inscrições abertas para Curso Avançado de Projeto Urbano, ministrado pelo arquiteto Hélio Piñón, e que acontece de abril a junho e contará com conferências e ateliê de projeto sobre o Centro de São Paulo. As inscrições estão abertas até março e as vagas são limitadas.

O Curso Avançado de Projeto Urbano, ministrado pelo arquiteto Hélio Piñón, tem a proposta de repensar a prática da arquitetura dentro da cidade, com base na experiência de ensino do arquiteto; experiência esta que pretende aproveitar a tradição urbana moderna. Este conceito estará relacionado ao propósito de recuperar a percepção visual como uma forma de construção das cidades.

As aulas acontecem entre abril e junho e o público-alvo é de arquitetos formados e alunos de Arquitetura e Urbanismo que estejam cursando os dois últimos anos. As inscrições vão até 19 de março.

Serão 15 aulas no total, com carga horária de três horas/aula. Cada encontro consistirá de uma conferência sobre questões relacionadas com o projeto urbanístico. Trata-se de um curso cujo conteúdo teórico se estrutura em uma série de grandes temas do projeto moderno da cidade e da arquitetura, além de alguns trabalhos práticos.

A ideia principal é desenvolver a gestão do projeto de uma área urbana. Para o estudo será proposto um terreno correspondente a três quarteirões do centro de São Paulo, onde estará representado um sistema de gestão que inclui tanto a arquitetura da cidade, como os edifícios.

Helio Piñón é um dos arquitetos que mais tem influenciado o pensamento da arquitetura nos últimos 20 anos. É também um dos autores mais destacados na teoria de projeto, no âmbito dos fundamentos estéticos da modernidade arquitetônica.

Piñón nasceu em 1942, em Onda (Castellón), Espanha. Arquiteto (1966) e doutorado (1976) pela Escola Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona, da Universidad Politécnica de Catalunha, onde leciona desde a década de 70. Atualmente, divide a sua atividade entre o desenvolvimento de projetos de Arquitetura e Urbanismo, e o ensino na ETSAB e outras universidades internacionais com as quais colabora regularmente.

Temas a serem abordados

Temas Gerais:

Arquitetura é a representação da construção
O design arquitetônico moderno
O Estilo Internacional
Antecedentes da cidade moderna
A cidade moderna
O “realismo” italiano e o Team X

Sobre a obra de Hélio Piñón:


Projeto urbano de Ca’n Prat, Mollet del Vallès, Barcelona

Projeto urbano en el Jockey Club, Porto Alegre

Projeto urbano en Blanes, Gerona

Projetos urbanos em São Carlos

SERVIÇO

CURSO AVANÇADO DE PROJETO URBANO - ATELIÊ DE PROJETO PARA O CENTRO DE SÃO PAULO

PROF. DR. HELIO PIÑÓN - (UNIVERSIDAD POLITÉCNICA DE CATALUNHA)

  • PROGRAMAÇÃO DAS AULAS

ABRIL: 10 | 12

MAIO: 08 | 10 | 15 | 17 | 22 | 24 | 29 | 31

JUNHO: 05 | 12 | 14 | 19 | 21

  • HORÁRIO DAS AULAS: Terças e quintas-feiras das 19h às 22h
  • PÚBLICO-ALVO: Arquitetos formados e Estudantes de Arquitetura e Urbanismo (dois últimos anos da carreira).
  • Número MÁXIMO: 25 alunos
  • CUSTO: R$ 800* (podendo ser pago em 2 parcelas de R$ 400)

*Alunos e ex-alunos da Escola da Cidade terão desconto de 15%

Fonte: Citar: Helm , Joanna . "Escola da Cidade promove curso com o Arquiteto Hélio Piñón" 25 Jan 2012. ArchDaily. Accessed 28 Jan 2012. http://www.archdaily.com.br/25057/escola-da-cidade-promove-curso-com-o-arquiteto-helio-pinon/

Ciclo de Conferências Lisboa XXI

Lisboa

Integrado na Unidade Curricular "Lisboa: rupturas e continuidades", o Ciclo de Conferências LISBOA XXI tem como principal objectivo uma reflexão crítica em torno da actual natureza do território cidade e da conformação da cidade contemporânea.
O Ciclo de Conferências LISBOA XXI pretende afrontar o futuro de Lisboa, nas vertentes da sustentabilidade, da morfologia urbana, da habitação, da síntese das artes, da história da cidade e da música.
A realizar-se no ISCTE-IUL, entre 14 de Fevereiro e 31 de Março, às 3ªs feiras, pelas 17.30 no Auditório B 204 ("excepto a Sessão de 31 de Março, sábado às 16h, que será no Museu do Fado").
Consulte aqui o programa.

Fonte: http://www.iscte-iul.pt/home/noticias.aspx?NewsID=15ac18be-62fa-4812-a678-a417ee8ecd24&utm_source=e-goi&utm_medium=email&utm_term=Ciclo%20de%20Conferências%20LISBOA%20XXI&utm_campaign=DAU-iscte-iul

Cidade e Sustentabilidade: Urbanismo, Arquitetura e Ambiente

Fundação abre inscrições para novo curso sobre problemáticas urbanas e ambientais

Com o crescimento acelerado das cidades, construções de grandes prédios, avenidas e pontes, está cada vez mais difícil conseguir resolver as problemáticas urbanas e ambientais decorrentes dessa transformação. Para abordar o assunto, a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) abre inscrição para o novo curso de extensão “Cidade e Sustentabilidade: Urbanismo, Arquitetura e Ambiente”.

O objetivo do curso é desenvolver no aluno a capacidade de compreensão e avaliação a partir de três escalas: edifício, cidade e território. Além de ampliar e atualizar o repertório teórico e prático de profissionais e técnicos envolvidos com a gestão do território. Nas aulas, serão abordadas questões como sustentabilidade urbana, desenvolvimento urbano, mobilidade, processos de ocupação territorial, aspectos administrativos e legais.

O coordenador do curso é Sergio Sandler, arquiteto urbanista, atua há 30 anos em planejamento territorial e urbano ambiental, desenvolvimento e projeto urbano, planos diretores gerais e setoriais. Na área acadêmica, é docente há mais de 20 anos nas disciplinas de Projeto e Urbanismo.

O início das aulas está previsto para o dia 6 de março, com carga horária de 180h, às terças e quintas-feiras, no período noturno. Os interessados podem fazer a inscrição e acessar o manual do candidato pelo site: http://www.faap.br/pos_graduacao/index.htm ou obter mais informações pelo telefone: (11) 3662-7449 ou pelo e-mail: pos.secretaria@faap.br .

A Fundação

Criada em 1981, a Pós-Graduação da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) tem por missão a busca constante pela excelência em serviços educacionais. Seu objetivo principal é contribuir para a formação de profissionais compromissados com a produtividade, a qualidade, a inovação, o empreendedorismo e a liderança. Desde a sua criação, a área já formou mais de 50 mil alunos em 45 cidades do Brasil, além de Buenos Aires (Argentina).
A preocupação com a adequação de seus cursos à realidade do mercado de trabalho é uma das características de todos os produtos da Pós-Graduação. Por isso, a área dispõe de professores que, além da titulação acadêmica, atuam como consultores em empresas de diversas áreas. Além dos cursos promovidos em São Paulo, a Pós-Graduação da FAAP tem sedes próprias nos municípios de Ribeirão Preto (a 300 km da capital) e São José dos Campos (a 160 km da capital) desde 2005. As atividades da Fundação nestes dois pólos do interior começaram há mais de dez anos, em parceria com escolas ou in company, e seu potencial educacional mobilizou a FAAP a construir sedes próprias.

Os interessados em realizar alguma das várias opções de pós-graduação que a FAAP disponibiliza para 2012 podem acessar o site e conferir o manual do candidato e mais detalhes sobre o curso em interesse: http://www.faap.br/pos_graduacao/index.htm

Pós-graduação em “Cidade e Sustentabilidade: Urbanismo, Arquitetura e Ambiente”
Data de início:06/03/2012 (terça-feira)
Horário:terças e quintas-feiras, das 19h30 às 22h45
Local:FAAP
Endereço:Rua Alagoas, 903 – Higienópolis
Informações:(11) 3662-7449 ou pos.secretaria@faap.br

INFORMAÇÕES:FAAP / WN&P COMUNICAÇÃO
Sala de Imprensa: http://www.faap.br/imprensa/
Tel: (11) 3662-7270/ 7271
Jornalistas: Suelen Rodrigues (suelen.rodrigues@wnp.com.br)
Carolina Vivas (carolina.vivas@wnp.com.br)
Helena Capraro (helena.capraro@wnp.com.br)

Fonte: http://www.inteligemcia.com.br/60039/2012/01/27/cidade-e-sustentabilidade-urbanismo-arquitetura-e-ambiente/

Sebrae firma acordo com o Instituto de Arquitetos do Brasil

Parceria vai estimular o desenvolvimento de micro e pequenas empresas de arquitetura, urbanismo e paisagismo

Apoiar micro e pequenas empresas (MPE) de serviços de arquitetura, urbanismo e paisagismo, mapear o setor e promover capacitação e aprimoramento em gestão empresarial e inovação. Essas são as principais iniciativas previstas no Acordo de Cooperação Geral, firmado entre o Sebrae e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).

O documento foi assinado pelo presidente do Sebrae, Luiz Barretto, pelo diretor-técnico, Carlos Alberto dos Santos, pelo diretor de Administração e Finanças da instituição, José Claudio dos Santos, e pelo presidente do IAB, Gilson Paranhos. A colaboração vai durar 36 meses.

No Brasil, segundo dados do IAB, o número de arquitetos já ultrapassa os 100 mil e há cerca de 30 mil escritórios. Mais de sete mil profissionais se formam anualmente nas mais de 200 escolas de arquitetura existentes. O Sebrae e o IAB querem que as MPE e os empreendedores individuais tenham acesso aos profissionais de arquitetura, urbanismo e paisagismo.

O presidente do Sebrae destacou que a parceria prevê uma série de etapas. “Após identificarmos esses profissionais, vamos trabalhar naquilo que consideramos importante, que é a gestão empresarial”, disse. Ele afirmou que a proximidade do Sebrae com o setor teve início a partir da construção da nova sede da instituição, em Brasília. Barretto ressaltou ainda a necessidade de realizar parcerias com outras categorias de profissionais liberais.

Gilson Paranhos, presidente do IAB, elogiou o Sebrae por ter realizado concurso para construção de sua atual sede, inaugurada em setembro de 2010. Ele ressaltou uma recente conquista do setor: a criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) do Brasil. “Trata-se de um sonho de mais de 50 anos. Isso representa uma revolução na nossa arquitetura”, assinalou. Para Gilson, o setor tem muito o que aprender com o Sebrae.

Na visão do diretor Carlos Alberto dos Santos, o papel dos arquitetos se vincula não só à construção civil, mas também a outras áreas, como design e ergonomia. “Essa característica abre um campo enorme de trabalho e de cooperação com o que o Sebrae faz em todo o Brasil”, disse.

Conexão

O diretor José Claudio dos Santos destacou sua participação em um congresso do setor. “Eu questionei por que grandes empreendedores, como os arquitetos, que movimentam em cada projeto centenas de fornecedores, não aproveitam a presença do Sebrae. Esta é uma categoria que estava precisando ter essa conexão com o Sebrae”, afirmou.

Agência Sebrae de Notícias

Fonte: http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.asp?id=132430

Arquitetura: Oscar Niemeyer desenha nova Catedral de Belo Horizonte

 

SNPC

Lisboa, 18 jan 2012 (Ecclesia) - O arquiteto Oscar Niemeyer é o autor do projeto da nova Catedral de Belo Horizonte, capital do estado brasileiro de Minas Gerais, no centro-leste do país, noticia o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC).

O espaço “será um grande centro de espiritualidade, com força de congregação de pessoas, de irradiação de ideias e princípios básicos para o sustento da vida cidadã”, afirmou esta segunda-feira o arcebispo de Belo Horizonte, D. Walmor Azevedo, em entrevista à rede de televisão Canção Nova.

O prelado, que Bento XVI nomeou em 2009 membro da Congregação para a Doutrina da Fé, sublinhou que a catedral “também garantirá uma contribuição, em programas e projetos dedicados ao serviço social, ao cuidado com os pobres, desenvolvimento da arte, da cultura e da educação”.

A primeira pedra da Sé dedicada a Cristo Rei foi lançada a 19 de novembro, dia em que chegou à capital mineira a cruz da Jornadas Mundiais de Juventude, que o Brasil vai organizar em 2013.

No local foi levantada a cruz exterior da catedral, com 20 metros de altura, doada por duas empresas.

A catedral, com capacidade para cinco mil lugares sentados, pode receber até 20 mil pessoas.

Em agosto de 2011 foi lançado o livro ‘As igrejas de Oscar Niemeyer’ (editora Nosso Caminho), que reúne imagens e desenhos das 16 obras que planeou, algumas não executadas.

Comunista assumido, a sua posição de não crença em Deus foi definida “desde muito cedo”, apesar das suas origens familiares católicas, disse Niemeyer, com 104 anos de idade, em entrevista.

“Na introdução que escrevi para o livro, procurei lembrar que na casa dos meus avós maternos em Laranjeiras minha avó organizava missas todos os domingos, a que muita gente assistia. Eram pessoas de muito boa índole, solidárias e generosas, acima de tudo tementes a Deus”, referiu.

 

 

Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=89165

Responsabilidades e impactos sobre Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios

O Secovi-SP vem se empenhando para trazer ao mercado de empreendimentos imobiliários o conhecimento necessário para colocar em prática os conceitos, metodologia e requisitos de desempenho previstos na NBR 15575.
Trazemos agora à discussão o requisito de durabilidade e vida útil de edifícios e de materiais, componentes e sistemas construtivos, que se coloca entre os requisitos novos para o mercado e está intimamente relacionado à sustentabilidade e desempenho econômico do empreendimento a partir de sua entrega.
O impacto da vida útil sobre as responsabilidades das empresas de projeto, incorporadoras e construtoras, assim como para a assistência técnica pós-entrega e manutenção dos edifícios é o foco deste seminário.
Não deixe de participar deste seminário que traz conhecimento essencial para o correto tratamento deste tema nos empreendimentos imobiliários.

TEMÁRIO

• Durabilidade e vida útil na indústria brasileira da construção de edifícios: conceituação, responsabilidades e estágio atual
• Tecnologia de construção e responsabilidades quanto à vida útil no panorama internacional
• Projeto, tecnologia de materiais, construção, uso e manutenção como determinantes da vida útil de estruturas de edifícios
• Responsabilidades e organização da indústria de materiais, componentes e sistemas construtivos para projeto e construção com foco na durabilidade e vida útil

MESA REDONDA E DEBATES

Coordenação Geral:
Marcos de Mello Velletri

Eng. Civil, Diretor de Insumos do Secovi-SP

Carlos Alberto de Moraes Borges
Eng. Civil, Vice-presidente de Qualidade e Tecnologia do Secovi-SP

Coordenação Técnica:
Eng. Maria Angelica Covelo Silva

Eng. Civil, Mestre e Doutora em Engenharia
Diretora da NGI Consultoria e Desenvolvimento

Data:
Sexta-feira, 2 de março de 2012

Horário:
Credenciamento: 7h30
Evento: das 8h às 13h

Local:
Sede do Secovi-SP – R. Dr. Bacelar, 1043
São Paulo/SP
Estacionamento: Rua Luis Góis, 2100

Informações e Reservas:
Telefones: (11) 5591-1304 a 1308


 Inscrições:http://www.secovi.com.br/campanhas/eventos/2012/inscricao/seminario-durabilidade.html

Condephaat tomba três obras de Vilanova Artigas

Outras quatro construções do arquiteto na capital paulista entraram em processo de tombamento


Mauricio Lima

O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado (Condephaat), ligado ao governo do Estado de São Paulo, decidiu ontem (16) proteger sete obras do arquiteto Vilanova Artigas. Três delas foram tombadas definitivamente, enquanto outras quatro ficam protegidas de qualquer intervenção até que o processo de tombamento seja finalizado.

Artigas

O ginásio do município de Guarulhos (1961), a rodoviária da cidade de Jaú (1975) e a escola estadual Conceiçãozinha (1976), no Guarujá, foram tombados de forma definitiva. De acordo com o Condephaat, essas três obras têm grande importância no trabalho de Artigas. Entre as características, por exemplo, está a introdução de "elementos de concepção, acabamento e de linguagem, presentes no conjunto de sua obra em projetos de programa escolar" visto no projeto do ginásio de Guarulhos.

As duas residências construídas pelo arquiteto no bairro de Campo Belo, na zona sul da capital paulista, tiveram processo de tombamento aberto. A primeira casa, construída em 1942, e a segunda, construída no mesmo terreno em 1949, são importantes por "romper dogmas e se afastar das influências dos fundadores da arquitetura moderna Le Corbusier e Frank Lloyd Wright".

Outra casa, no bairro do Pacaembu (zona oeste), conhecida como residência Rio Branco Paranhos (1943), e o Santa Paula Iate Clube (1976), que já era tombado pela prefeitura, estão em processo de tombamento.

Artigas_01                                                           Residência Rio Branco Paranhos, à esquerda, e Santa Paula Iate Clube à direita

A residência foi protegida "por sua presença expressiva no bairro do Pacaembu e a reconhecida influência da arquitetura organicista de Frank Lloyd Wright". Já o Iate Clube, que apresenta características da arquitetura brutalista, com grandes vãos livres e estruturas de concreto armado, foi escolhido por ter "uma expressão máxima da experimentação estrutural, tão fundamental na obra de Artigas, associada a um programa de uso público e a presença em paisagem de grande beleza".

Fonte: http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/condephaat-tomba-tres-obras-de-vilanova-artigas-245140-1.asp

Concurso para Professor Efetivo - 2012 1 Arquitetura UFT

Novas funcionalidades no SICCAU

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR comunica aos arquitetos e urbanistas brasileiros que estará disponível a partir de quarta-feira (18) o acesso para emissão de Registro de Responsabilidade Técnica - RRT múltiplo no Sistema de Informação e Comunicação do CAU - SICCAU. O RRT múltiplo especifica vários contratos referentes à execução de obras ou à prestação de serviços em determinado período.
Caso não deseje registrar diversos RRTs específicos, é facultado ao profissional que execute obras ou preste serviços de rotina anotar a responsabilidade técnica pelas atividades desenvolvidas por meio do RRT múltiplo. Poderá ser objeto de RRT múltiplo contrato cuja prestação do serviço seja caracterizada como periódica. Mas atenção, os arquitetos... e urbanistas têm até o dia 15 de cada mês para solicitar o RRT múltiplo referente às obras e aos serviços de rotina contratados ou desenvolvidos no mês anterior, ou seja, o RRT múltiplo referente às obras de janeiro só pode ser emitido até 15 de fevereiro. Excepcionalmente este mês será aceito até 31 de janeiro RRT múltiplo para as obras de dezembro de 2011.
Também será lançado no SICCAU a partir de quinta-feira (19) o serviço de RRT de cargo ou função, relativo ao vínculo com pessoa jurídica para desempenho de cargo ou função técnica. Compete ao profissional cadastrar o RRT de cargo ou função no Sistema e à pessoa jurídica efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no CAU da circunscrição onde for exercida a atividade.
As duas novas funcionalidades, além das oferecidas atualmente pelo SICCAU, buscam atender aos profissionais que ficaram sem atendimento em função da descontinuidade da prestação de serviços aos arquitetos e urbanistas pelo Sistema Confea/Crea. Devido à grande demanda para esclarecimento de dúvidas, o CAU/BR inaugura sexta-feira (20) uma central de atendimento, com ligação gratuita, que deverá permanecer operacional durante todo o processo de transição, até junho de 2012. O número 0800 será divulgado no próximo Informe.

Alguns avanços e muitos desafios

A construção de uma política de regularização fundiária urbana para Palmas passou por avanços significativos nos últimos anos, mas ainda não alcançou o patamar de destaque na formulação da agenda da política... urbana do município.
O avanço da política de habitação, coerente com o destaque que o setor teve em todo o país a partir das ações do Governo Federal, começam a mostrar cansaço, uma vez que se desenvolveram isoladamente e com a preocupação centrada na construção de unidades habitacionais. Hoje começa a escassear as terras urbanizadas que o próprio poder público pode utilizar para esse fim. O problema é enfrentado também no setor privado, voltado a atender o público de média renda, a retenção de terras com fins especulativos têm muita influência no preço do produto habitacional ofertado pelo mercado, impossibilitando que um grande número de famílias acessem os financiamentos existentes – e alimentando o ciclo vicioso da informalidade.
Soma-se a isso a pressão exercida pelo mercado informal de terras tentando urbanizar loteamentos clandestinos e irregulares nas áreas de fazendas e chácaras, dentro e fora do perímetro urbano, já privatizadas pelo Governo do Estado e com indefinições de posse. A situação vai se propagando uma vez que o poder público não age adequadamente e tempestivamente, norteando ou coibindo as ocupações irregulares, e imputando criminalmente os culpados – o sentimento de impunidade e os altos lucros advindos da venda das terras propiciam a propagação desse modelo de ocupação do território.
A divisão em pequenas chácaras é tolerada e não é fiscalizada, muitas vezes essas propriedades nem são documentadas, daí para o parcelamento em lotes com características urbanas é um passo, mas sem um planejamento macro de cidade, com um traçado estruturante de vias e nem a implantação da infra-estrutura adequada.
Ou seja, faz-se urgente que sejam delineadas e colocadas em prática as estratégias para regularização fundiária do município e sua adequada gestão.

Lucio Cavalcante                                                                                                                                            Lúcio Cavalcante, Arquiteto e Urbanista

Contagem regressiva para o XXIV Congresso Panamericano de Arquitetura que acontece em Maceió/AL

Rafael Tavares

Todo o trabalho de organização do evento começou há 3 anos. Durante esse tempo, Rafael Tavares, presidente do IAB-AL, juntamente com sua comitiva, viajou para vários países da América Latina como Paraguai, Uruguai, Argentina, Colômbia e Porto Rico. O objetivo dessas viagens foi divulgar a cidade de Maceió, sede do XXIV Congresso Panamericano de Arquitetura, entre os futuros participantes.

O evento, realizado de 4 em 4 anos, pretende reunir na capital alagoana cerca de 2 mil arquitetos provenientes de vários estados do Brasil e também de toda a América. Segundo Rafael Tavares, durante a programação serão realizados debates, exposições de trabalhos além de uma feira com novidades da arquitetura.

Rafael lembrou que o tema será “Viver o território, imaginar a América” nas seguintes dimensões propostas: a Casa, a Metrópole, as Celebrações, o Encontro e a Solidão, os Sistemas de Representação, a Virtualidade e os Territórios Verdes. Para debater o assunto, participarão da mesa de discussão arquitetos renomados de diversos países como EUA, México, Argentina e inclusive representantes brasileiros.

O Congresso acontece dos dias 27 a 30 de novembro no Centro de Convenções, no Jaraguá. Para maiores informações basta acessar o site  http://www.xxivcpa.com.br/ ou  http://www.iabal.com.br/. Rafael lembrou que a partir de fevereiro as inscrições também poderão ser feitas através do site.

Fonte: http://arquitetoecia.com.br/index.php/projeto/23/contagem-regressiva-para-o-xxiv-congresso-panamericano-de-arquitetura-que-acontece-em-maceio

O Teatro Guaíra, Paris e ideais de urbanidade

Curitiba será muito melhor no dia em que o sonho de Meister se realizar e a Praça Santos Andrade for uma sala de estar que complemente e unifique o prédio da UFPR e o Teatro Guaíra

As duas escadarias que unem o nível da plateia ao primeiro balcão do Teatro Guaíra situam-se próximas à face de vidro voltada para a Praça Santos Andrade. A transparência converte as escadarias internas em parte da face externa. Numa noite de espetáculo, os transeuntes da Praça conseguem ver a movimentação do público dentro do Teatro, numa interação entre a cidade e o interior do edifício. Com esse detalhe, Rubens Meister comprovou não apenas sua competência arquitetônica, mas uma aspiração de urbanidade.

Há quem suponha que um apartamento de 42 metros quadrados é minúsculo. Nas propagandas imobiliárias, a felicidade é proporcional ao tamanho dos apartamentos e, para atingirem o nirvana, as famílias dependem de 300, de 500, de mil metros quadrados. Porém, uma cidade como Paris desmonta a falácia dessa “equação”. Milhares de parisienses vivem muito bem em apartamentos de 40 ou 42 metros quadrados. Milhões de pessoas em todo o planeta (inclusive este pobre escriba) sonham em residir naqueles imóveis. Surgem dúvidas: por que um apartamento modesto aqui é satisfatório alhures? O metro quadrado francês é maior do que o brasileiro?

Ora, caro leitor, entre nossas cidades e Paris há uma única e fundamental discrepância, que é... Paris! O apartamento parisiense não necessitará, por exemplo, de sala de estar social. Afinal, não há motivos para receber visitas numa sala se a cidade como um todo é muito mais interessante e os cafés fornecem jornais. O proprietário não se preocupa se o seu apartamento tem “apenas” 42 metros quadrados, já que ele pode usufruir de todas as muitas benesses que há nas proximidades.

Para que essa sensação exista e perdure é necessário que o espaço urbano seja tratado com sensibilidade e respeito. E aí surge uma outra questão: moramos dentro do quê? A resposta mais corriqueira é que moramos dentro de casas e apartamentos. Nessa resposta, o “fora” corresponde à cidade. Isso pode acarretar problemas, como supor que o espaço privado tem proprietários e que o espaço público não pertence a ninguém. Nessa situação, pouco importa a degradação urbana, pois os interesses resumem-se às belezas e aos encantos dos mundos particulares embutidos em casas e apartamentos. Moramos dentro do quê? Uma resposta mais complexa e profícua é que moramos dentro de uma residência que, por sua vez, encontra-se “dentro” da cidade. Quem responde assim tenderá a acreditar que o espaço público pertence a todos. Aí, qualquer degradação de qualquer trecho urbano passa a ser um problema de toda a coletividade que mora “dentro” daquela cidade.

Esse é o motivo do encanto proporcionado pelas ruas e praças de muitas cidades europeias (em especial, as italianas). A Praça de San Marco, em Veneza, deve ser atravessada com lentidão e sossego, assim como a Praça Navona, em Roma, ou a Praça Dante, em Verona. Só assim pode-se perceber que aquelas praças são salões a céu aberto, nos quais as mesas dos cafés substituíram os sofás, nos quais as floreiras substituíram vasos e as calçadas substituíram tapetes.

As escadarias e a face de vidro do Teatro Guaíra permitem a interação entre o interior do edifício e a cidade. Meister parecia desejar que a Praça Santos Andrade fosse uma sala de estar, na qual os expectadores, após os espetáculos, saboreassem um café, um sorvete ou uma cerveja e discutissem o que acabaram de assistir. Ao contrário disso, o comum é que os expectadores do Teatro Guaíra saiam correndo rumo aos estacionamentos, apanhem seus carros e desapareçam na noite. Curitiba será muito melhor no dia em que o sonho de Meister se realizar e a Praça Santos Andrade for uma sala de estar que complemente e unifique o prédio da UFPR e o Teatro Guaíra, e não uma simples e neutra área de passagem. E melhor ainda será quando tratarmos todas as praças e ruas como salas. Nesse dia, não moraremos dentro de apartamentos ou de casas. Moraremos dentro de Curitiba. E a metragem quadrada da nossa moradia será igual ao tamanho da cidade.

Irã Taborda Dudeque, arquiteto, é professor da PUCPR.

Este texto faz parte de uma rodada quinzenal de discussões sobre a cidade. Também integram o grupo os autores Clovis Ultramari, Fabio Duarte e Salvador Gnoato. Tema desta rodada: relação entre o espaço público e o privado.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?tl=1&id=1213195&tit=O-Teatro-Guaira-Paris-e-ideais-de-urbanidade

Política Nacional de Mobilidade Urbana prioriza transportes públicos e não motorizados

Lei 12587 estabelece que municípios com mais de 20 mil habitantes precisam ter planos de mobilidade urbana para receber recursos federais no setor


Nilbberth Silva, da revista AU

Passa a valer dia 12 de abril a Política Nacional de Mobilidade Urbana, que estabelece princípios, diretrizes e instrumentos para os transportes nos municípios. A política, instituída dia 3 de janeiro pela lei 12587/2012 estabelece que todos os municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes precisam ter planos de mobilidade urbana para receber recursos do governo federal na área.

Os municípios têm até 2015 para elaborar os planos, que devem ter como princípios a acessibilidade e a sustentabilidade ambiental e socioeconômica. Os planos também devem priorizar transportes não motorizados e coletivos, além da mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos urbanos. Para cumprir os objetivos, a lei permite que as prefeituras dediquem espaços exclusivos nas vias públicas para transportes públicos coletivos e criem pedágios urbanos. Os administradores devem aplicar todo o valor arrecadado em infraestrutura de transporte público e transporte não-motorizado, além de subsídios às tarifas de transporte coletivo.

Veja as primeiras imagens de projetos habitacionais para a Operação Urbana Água Espraiada

Una Arquitetos, Grupo SP e Tibiriçá Arquitetos são alguns dos escritórios que assinam os projetos para os moradores que vivem em torno de córrego em São Paulo


Nilbberth Silva, da redação da revista AU

Os moradores das comunidades em torno do córrego da Água Espraiada, em São Paulo, deverão ter edifícios habitacionais com projetos específicos para cada lote, criados pelos escritórios de arquitetura Grupo SP, Una Arquitetos, Marcelo Suzuki, Marcos Boldarini, Ciro Pirondi, Elito Arquitetos, Elvis Vieira, Tibiriçá Arquitetos, Ruben Otero, Luiz Otávio e Paulo Brazil. A informação é da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), órgão que deve construir as primeiras unidades até dezembro, nos lotes de Estevão Baião e Corruíras.

Cada apartamento terá até três dormitórios e espaços destinados a pequenos escritórios. Os edifícios terão entre quatro e 20 andares, com soluções que privilegiam a iluminação e ventilação naturais, além de estacionamentos para bicicletas e motos. Alguns dos modelos, como o projetado por Ciro Pirondi, permitem que paredes internas dos apartamentos sejam derrubadas para ampliação dos quartos sem prejuízo à estrutura do imóvel.

Os desníveis dos terrenos estiveram entre os principais desafios de projeto, diz o arquiteto Marcos Boldarini: "Tivemos de criar soluções rápidas e de qualidade para terrenos que possuem muitas especificidades e que exigem estruturas diferentes".

Veja abaixo algumas imagens de projetos divulgados pela Sehab e apresentados aos representantes dos moradores no Fórum de Lideranças da Operação Urbana Água Espraiada. Os projetos ainda devem sofrer alterações sugeridas pelos moradores.

Água Espairada

Fonte e demais imagens: http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/veja-as-primeiras-imagens-de-projetos-habitacionais-para-a-operacao-245096-1.asp

 
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