2º Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa – Seminário de Arquitectura, Urbanismo e Design

Palcos da Arquitetura

O 2º Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa, “Palcos da Arquitectura”, realiza-se de 5 a 7 de Novembro na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, e é organizado pelas escolas de arquitectura portuguesas que integram a Academia.
A informação está disponível em www.aeaulp.com . Os pedidos de esclarecimento devem ser enviados para o email palcosdaarquitectura@aeaulp.com . Recomendamos que prestem atenção à data limite para envio de resumos a serem avaliados pela Comissão Cientifica.
A 2ª Assembleia Geral da AEAULP realizar-se-á num dos dias do Seminário, e a convocatória será enviada nos termos dos Estatutos.

Concurso Nacional de Arquitetura das Arenas Culturais / Brasil

Arenas_ concurso_arquiteturaDivulgação
O Ministério da Cultura vai promover um concurso nacional para selecionar a melhor concepção de projeto arquitetônico para as Arenas Culturais da Copa. A pasta torna público o Edital Concurso Nacional de Arquitetura das Arenas Culturais.
As Arenas Culturais fazem parte do conjunto de ações do governo federal para a Copa do Mundo. Serão espaços coletivos de convivência e fruição imersiva de conteúdos culturais baseados em quatro focos: Brasil Diverso; Brasil Audiovisual; Brasil Criativo e Brasil das Artes.
A proposta é reunir em 12 espaços simultâneos mostras e circulação da produção cultural brasileira, seja na gastronomia, design, moda, dança, teatro, música, afro-brasileira, indígena, independente da região onde ocorra, permitindo aos presentes uma visão complexa do conjunto do país.
Podem participar do concurso arquitetos habilitados e registrados no CAU , em dia com seus deveres jurídicos e fiscais e em pleno gozo de seus direitos profissionais.
Um mesmo profissional só pode concorrer com uma única inscrição e um único projeto. Para fazer a inscrição, o profissional deve preencher, digitalizar e enviar a ficha, conforme descrito no anexo II do edital. O período de inscrições será de 23 a 31 de julho de 2012.
Etapas do concurso
A comissão julgadora do concurso será composta por arquitetos, técnicos e especialistas de reputação ilibada na área, com a composição mínima cinco membros e máxima de onze. Os projetos serão selecionados em duas etapas.
Na primeira, a comissão selecionará três projetos de arquitetura entre os trabalhos concorrentes, avaliando sua originalidade, sustentabilidade e funcionalidade. Na segunda etapa, será aberta consulta pública no sitio eletrônico do Ministério da Cultura para votação popular e eleição da proposta vencedora.
Pode participar da votação popular todo cidadão integrado à internet e portador de CPF (Cadastro de Pessoas Físicas). O sistema de votação registrará somente um voto por IP.
Prêmios
Haverá a destinação de R$ 50 mil em prêmios.
1° Prêmio: R$ 25 mil
2° Prêmio: R$ 15 mil
3° Prêmio: R$ 10 mil
O responsável pelo projeto vencedor terá contrato firmado com o Ministério da Cultura para o desenvolvimento dos projetos executivos de arquitetura e engenharia, no valor de R$ 315 mil. Além da premiação, a comissão julgadora também poderá fazer dez menções honrosas.
O edital está disponível no site ComprasNet e tem prazo de validade de seis meses, a contar da data de publicação da homologação do resultado final do concurso no Diário Oficial da União (DOU), podendo ser prorrogado por igual período.
Para eventuais dúvidas, uma equipe do Ministério da Cultura estará à disposição para respondê-las até o dia 27/07. Os participantes podem enviar email para arenasculturais@cultura.gov.br
Veja a portaria assinada pela ministra Ana de Hollanda, que constitui a comissão organizadora do concurso
Os interessados devem baixar todos os arquivos, pois eles compõem o edital.
Acesse o edital:
edital concurso
anexo I
anexo I do TR
anexos II ao VII do TR
anexos VIII e XI do TR
anexo IV – Modelo de Prancha (este arquivo poderá ser aberto acessando o site ComprasNet)
minuta contrato – concurso de licitação
Fonte: Ministério da Cultura do Brasil
Citar: Helm , Joanna . "Concurso Nacional de Arquitetura das Arenas Culturais / Brasil" 28 Jun 2012. ArchDaily. Accessed 29 Jun 2012. <http://www.archdaily.com.br/56595>

Brasília: Território e Paisagem.

O papel do Estado no processo de planejamento urbano e ambiental


Estima-se que 40% da população das grandes metrópoles brasileiras vive na informalidade urbana. Grande parte da demanda habitacional desta população - "excluída do sistema" - foi marcada pela ocupação de loteamentos clandestinos nas periferias. Tais áreas em que "legalmente o mercado não pode agir" são, em grande parte, áreas de proteção ambiental como beira de córregos, mananciais e encostas (Bueno e Cymbalista, 2007).
Se, por um lado, o próprio sistema expulsa a população pobre para as áreas periféricas, por outro, essa população excluída sofre ainda mais com a ocupação irregular: enchentes, falta de saneamento, tragédias provocadas pelos deslizamentos de encostas, condições precárias do transporte coletivo, marginalidade são, entre outros, problemas em que o Estado não consegue (ou não pretende) enxergar.
Historicamente, em 500 anos o Estado reproduziu as ferramentas para controle urbano segundo o modelo socialdemocrata europeu, mas com uma diferença paradoxal: aqui a população de baixa renda foi duplamente explorada pelas indústrias multinacionais, preocupadas apenas com a manutenção dos baixos salários. O rápido processo de industrialização ocorrido a partir da década de 1950 acentuou o processo de urbanização, mas o Estado não ofereceu à população pobre as condições mínimas para uma vida digna conforme o modelo socialdemocrata europeu.
"Condições mínimas para uma vida digna" são alcançadas, em grande medida, através de um planejamento voltado para o bem estar social, preocupado sobretudo com a questão ambiental, tão distante da realidade brasileira. O que vem acontecendo ao longo desta intensa urbanização é uma dominação das classes ricas em relação aos usos e ocupações do solo urbano, e uma conhecida injustiça com a população de baixa renda, acompanhada por uma série de agravantes ao meio ambiente.
Embora existam importantes instrumentos urbanísticos dispostos na Lei Federal 10.257/2001 (Estatuto da Cidade) voltados para um melhor controle urbano e ambiental, resta agora colocá-los em prática e com a devida seriedade. Portanto, cabe ao Estado a tarefa (possível) de equilibrar os interesses dos diversos agentes do meio urbano, visando sempre o bem estar coletivo e essencialmente a preservação das áreas de proteção ambiental tão esquecidas e impactadas pelo processo de urbanização.

Roberto Arantes Vinhal Junior
Graduado pela Universidade Federal do Tocantins em 2005
Pós-graduando em Gestão Eficaz de Obras e Projetos
Alguns trabalhos: Agrotins 2010, Obra Social Santa Vicenta Maria (Palmas-TO, 2005), ASPOL (Palmas-TO, 2011)
Referência Bibliográfica
BUENO, Laura Machado de Mello, Org.; CYMBALISTA, Renato, Org. “Planos Diretores Municipais: novos conceitos de planejamento territorial”. São Paulo: Annablume, 2007.

Ana Flávia Lucena e Camila Dal’Mas - Escritório de Arquitetura Espaço Projetar

  Ana Flávia Lucena e Camila Dal’Mas

As Arquitetas Ana Flávia Lucena e Camila Dal’Mas compõem  o recém criado escritório de Arquitetura Espaço Projetar, o qual oferece uma gama de serviços: Projetos Residenciais, Comerciais, Industriais e Institucionais; Interiores e Mobiliário; Paisagismo; Assessoria, Consultoria e Acompanhamento de Obras.
Ana Flávia Lucena graduou-se na Universidade Federal do Tocantins em 2009 e, desde então vem atuando principalmente na área de Interiores e Acompanhamento de Obras.  Com seus interesses também voltados para o campo acadêmico, no qual tem experiência de pesquisa e extensão na área de Planejamento Urbano.
Camila Dal’Mas graduou-se na  Universidade de Franca - SP (UNIFRAN) em 2006, e pós-graduou-se em Arquitetura de Interiores e Cenografia pela mesma universidade no ano seguinte.Tem experiência com projetos residenciais e comercias no estado de São Paulo.
Agora, em 2012, buscando tirar proveito do ótimo momento em que a Construção Civil se encontra, o escritório Espaço Projetar tem como principal objetivo se firmar no mercado de Palmas com competitividade, profissionalismo e muita criatividade! Para tanto, as arquitetas também estão participando da Mosarq – Mostra de Arquitetura do Tocantins e contaram com a parceria da Arquiteta Daniella Solera na concepção do ambiente do Quarto do Bebê Menina.
Tendo em vista o tema principal da Mosarq 2012 - a vida contemporânea em estúdios e lofts, idealizamos um quarto mais moderno, com traços retos, mobiliário mais simples, porém funcional e que abrangesse em um único espaço várias funções relacionadas ao tema do ambiente – Quarto do bebê menina. Por se tratar de um espaço pequeno e com pé direito baixo, utilizamos da iluminação e de cores claras nas paredes e teto para dar maior amplitude. E ainda, para fugir um pouco do tradicional branco com rosa, optamos por utilizar o verde e lilás e alguns elementos que ilustrassem o tema do quarto - A Sininho, personagem do desenho animado Peter Pan, que hoje é muito conhecida pelas crianças como Tinkerbell.
O principal elemento do quarto é o painel de gesso acartonado que fica atrás do berço, nele foram aplicados pontos de fibra ótica para ilustrar o “rastro da fadinha”.
Com a intenção de tornar o quarto mais aconchegante e receptivo, utilizou-se laminado de madeira no piso e em alguns pontos das paredes, além de iluminação em tons amarelos, considerando ainda, ser esta, a cor de maior percepção para os bebês.
Como a fase de bebê dura pouco, os móveis podem ser ajustados para novas finalidades, podendo o quarto, sem muitos gastos e alterações se transformar num belo e funcional quarto de criança.



Endereço: 110 sul, alameda 23, lotes 29 e 30 ( próximo ao colégio Marista).
Telefone fixo: 63 3225 3003

Conferência ONEA: Criativade +Técnicas – Concursos de Arquitetura / Panamá

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A Organização Nacional de Estudantes de Arquitetura do Panamá (Panamá ONEA) é uma organização estudantil, apolítica e sem fins lucrativos. O objetivo principal é promover a integração e intercâmbio acadêmico entre estudantes de diferentes escolas de arquitetura do país, através de eventos acadêmicos e culturais, bem como incentivar a formação de uma consciência crítica para canalizar as preocupações em pesquisa e desenvolvimento tecnológico para fornecer melhores soluções arquitetônicas para o país.

A ONA organiza sua primeira atividade: Criatividade + Conferência Técnica / Concursos de Arquitetura, para promover a participação dos jovens em concursos de arquitetura nacional e internacional. As palestras serão tratadas a partir de diferentes pontos de vista com arquitetos que irão compartilhar as suas experiências em competições nacionais e internacionais.

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Participarão pelo Panamá, o Estudio Giro Urbano, constituído por jovens arquitetos que participam de concursos e assessoram os estudantes para que participem dos concursos, são também convidados da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Panamá. O escritório Casis Arquitectos, que recentemente receberam o prêmio Obra Excelsa do ano com o projeto Praia Vida  no concurso Melhores Obras de Arquitetura do Panamá 2011 pela Sociedade Panamenha de Engenheiros e Arquitetos (SPIA), também contam com  a experiência de ser professores em diferentes universidades.

Como convidado internacional o evento contará a com participação do arquiteto Mario Figueroa, professor visitante e palestrante em diversas instituições no Brasil e na América Latina (Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, México e agora Panamá). Vencedor de vários concursos nacionais no Brasil e um internacional no Chile. Seus desenhos para o Museu da Memória em Santiago do Chile hoje são parte integrante da Coleção de Arquitetura do Centro Georges Pompidou  de Paris. Membro fundador do Estudio America (2007-2011) funda no início de 2012  FIGUEROA.ARQ.

 

Fonte:

Helm , Joanna . "Conferência ONEA: Criativade +Técnicas – Concursos de Arquitetura / Panamá" 24 Jun 2012. ArchDaily. Accessed 27 Jun 2012. http://www.archdaily.com.br/55701/conferencia-onea-criativade-tecnicas-concursos-de-arquitetura-panama/

Poesia e Arquitetura: Arquitetura Funcional / Mario Quintana

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© flickr Inmobiliaria Lares, Cangas

Não gosto da arquitetura nova
Porque a arquitetura nova não faz casas velhas
Não gosto das casas novas
Porque casas novas não têm fantasmas
E, quando digo fantasmas, não quero dizer essas
Assombrações vulgares
Que andam por aí…
É não-sei-quê de mais sutil
Nessas velhas, velhas casas,
Como, em nós, a presença invisível da alma… Tu nem sabes
A pena que me dão as crianças de hoje!
Vivem desencantadas como uns órfãos:
As suas casas não têm porões nem sótãos,
São umas pobres casas sem mistério.
Como pode nelas vir morar o sonho?
O sonho é sempre um hóspede clandestino e é preciso
(Como bem sabíamos)
Ocultá-lo das outras pessoas da casa,
É preciso ocultá-lo dos confessores,
Dos professores,
Até dos Profetas
(Os Profetas estão sempre profetizando outras coisas…)
E as casas novas não têm ao menos aqueles longos,
Intermináveis corredores
Que a Lua vinha às vezes assombrar!

Fonte: Fracalossi , Igor . "Poesia e Arquitetura: Arquitetura Funcional / Mario Quintana" 12 Jun 2012. ArchDaily. Accessed 26 Jun 2012. http://www.archdaily.com.br/53508/poesia-e-arquitetura-arquitetura-funcional-mario-quintana/

Favela Exchange – Abertura Exposição ETH Zürich / Rio de Janeiro – RJ

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As favelas do Rio de Janeiro representam a natureza dual de transformação das condições urbanas contemporâneas. Mudando a perspectiva de um ambiente urbano marginalizado, excluído, para um importante fator de coesão social e crescimento econômico, a favela tem o potencial de ser considerada como o novo paradigma para um futuro urbano sustentável. Alta densidade populacional, ruas movimentadas, atividades micro-empreendedoras e funções multiuso são características exemplares das cidades informais que podem ser incorporadas às abordagens de planejamento governamental.Quais são as lições dos estudos de caso brasileiro?

Ao invés de impor uma visão estrangeira ao território tão específico da cidade brasileira, a iniciativa da ETH conta com a colaboração de instituições e agências no Brasil, usando o contexto brasileiro como um território-teste e um laboratório urbano de modelos sustentáveis para a cidade do amanhã.

A ETH iniciou uma investigação sobre o potencial transformador dos ambientes informais em vários níveis. A pesquisa conduzida pelo Prof. Christian Kerez é voltada para a morfologia das favelas, desvendando a manifestação espacial das ocupações informais. Sob o titulo Mobilize Brazil os cursos de mestrado e bacharelado lecionados pelos professores Hubert Klumpner e Alfredo Brillembourg investigam o sistema integrado de mobilidade favorecendo novas propostas com uma visão inclusiva da cidade. Sob a direção de Rainer Hehl o programa de Mestrado de Estudos Avançados em Desenho Urbano (MAS Urban Design) selecionou o Brasil como alvo principal desde 2010.

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Soluções para uma cidade mais sustentável / MAS Urban Design, Professores Rainer Hehl e Something Fantastic

Em seus estudos recentes o programa MAS UD está estudando a Cidade de Deus, onde assentamentos formais de habitação popular transformaram-se informalmente em estruturas urbanas densificadas, formando um novo sub-centro urbano. A Profa. Annette Spiro com Udo Thoenissen se dedica a estabelecer um programa de intercâmbio oficial entre a Faculdade de Arquitetura de São Paulo (FAU-USP) e o Departamento de Arquitetura do Instituto Federal Suíço de Tecnologia Zurique (D-ARCH ETH Zürich).

Na ocasião haverá painel com os seguintes convidados:

Prof. Hubert Klumpner, ETH Zürich
Prof. Rainer Hehl, ETH Zürich
Theresa Williamson, ONG Comunidades Catalisadores
Washington Fajardo, Subsecretário de Patrimônio,
Pedro Rivera, Diretor do Studio-X Rio

O evento acontece nesta terça-feira dia 26 de junho de 2012 às 18:30hs, no Studio X Rio - Praça Tiradentes, 48 – Rio de Janeiro- RJ

Haverá tradução simultânea

A exposição fica em cartaz até 07 de Julho

Fonte:

Helm , Joanna . "Favela Exchange – Abertura Exposição ETH Zürich / Rio de Janeiro – RJ" 24 Jun 2012. ArchDaily. Accessed 26 Jun 2012. http://www.archdaily.com.br/55691/favela-exchange-abertura-exposicao-eth-zurich-rio-de-janeiro-rj/

Concursos da XVIII Bienal Panamericana de Arquitetura de Quito – Equador

Bienal de Quito Divulgação

A XVIII Bienal Panamericana de Arquitetura de Quito 2012 acontece nos dias 19 a 23 de novembro de 2012. O tema desta edição é “Arquitetura necessária, a cidade necessária” e visa olhar para a realidade a fim de encontrar os problemas necessários e importantes, e com eles repensar ou reavaliar as bases que disciplinarmente fundam a arquitetura e o urbanismo.

O valor da inscrição é de U$ 160.00 (cento e sessenta dólares americanos) e a data final para envio de trabalhos é 26 de outubro.

A Bienal Panamericana de Arquitetura de Quito faz parte do Colégio de Arquitetos do Equador, Núcleo Pichincha é um espaço para reflexão sobre o trabalho de arquitetura Panamericana, cujo evento tem se realizado desde 1978, durante 34 anos

Estão abertas inscrições para premiações e concursos de projetos e obras em diversas categorias: Desenho Arquitetônico, Desenho Urbano e Arquitetura de paisagem, Habitat Social e Desevolvimento (Concurso Mundial), Reabilitação e Reciclagem, Teoria, História e Crítica da Arquitetura, do Urbanismo e da Paisagem e Publicações Periódicas Especializadas.

Categorias:

A. Desenho Arquitetônico

B. Desenho Urbano e Arquitetura de paisagem

C. Habitat Social e Desevolvimento (Concurso Mundial)

D. Reabilitação e Reciclagem

E. Teoria, História e Crítica da Arquitetura, do Urbanismo e da Paisagem

F. Publicações Periódicas Especializadas

Quem pode participar:

Profissionais diplomados no continente americano, ou em todo mundo (no caso da categoria C), individualmente ou em equipes.

Tipo de concurso:

Para profissionais, em várias categorias.

Cronograma:

26.10.2012 - Data final para recepção dos trabalhos

19.11.2012 – Início da exposição

21.11.2012 – Publicação e leitura do resultado do júri

23.11.2012 – Premiação

Premiação por categorias:

A. 1º Lugar: USD  4.000,00

2º Lugar: USD 3.000.00

Prêmio Nacional: USD 3.000.00

B. 1º  Lugar: USD  4.000,00

2º Lugar: USD  3.000.00

Prêmio Nacional: USD  3.000.00

C. 1º Lugar: USD  4.000,00

2º Lugar: USD   3.000,00

3º Lugar: USD  1.500,00 Terceiro Prêmio

D. 1º Lugar: USD  4.000,00

2º Lugar: USD  3.000.00

Prêmio Nacional: USD  3.000.00

E. 1º Lugar: USD  4.000,00

2º Lugar: USD  3.000.00

Prêmio Nacional: USD  3.000.00

F. Prêmio Honorífico

Fonte: Helm , Joanna . "Concursos da XVIII Bienal Panamericana de Arquitetura de Quito – Equador" 23 Jun 2012. ArchDaily. Accessed 26 Jun 2012. http://www.archdaily.com.br/55386/concursos-da-xviii-bienal-panamericana-de-arquitetura-de-quito-equador/

IAB/TO no Conselho de Desenvolvimento Urbano e Habitação da Cidade de Palmas



Posse dos membros do Conselho de Desenvolvimento Urbano e Habitação da Cidade de Palmas (CMDUHP), hoje, na Prefeitura.

A mesa foi constituída pelo Prefeito Raul Filho, pelo Secretário Gustavo Bottós (Seduh) e pelo Vereador Bismarque do Movimento. 

O IAB, O CAU e a UFT marcam presença neste conselho por meio dos seguintes membros: Wilson Carvalho Oliveira (IAB/TO), Patricia Orfila (IAB/TO), Giovanni Assis (CAU/TO) e João Bazolli (UFT) respectivamente.

Um dos objetivos do IAB/TO neste conselho é zelar, sobretudo, pelo fiel cumprimento do Estatuto da Cidade, (Lei
10.257 de 10 de julho de 2001) importante instrumento da política urbana brasileira.

IAB Tocantins
Biênio 2012-2013

Palmas, 25 de junho de 2012.

Sesc apresenta exposição No Labirinto que habito: telas são inspiradas em culturas Maia e Asteca

A exposição No labirinto que habito fica no Centro de Atividades do Sesc até o próximo dia 20 de julho. As telas do arquiteto e artista plástico Marivaldo Ribeiro são inspiradas nas culturas Maia e Asteca, civilizações que viveram em boa parte das Américas antes da colonização pelos europeus. Mahau se inspirou nos "labirintos" que encontrou no México, durante viagem em 2008.

Redação

Mahau

Tela da exposição No Labirinto que habito

“Transito e me perco, me acho, me escondo, é nesse jogo que minha memória se refaz, num novo saber, quem sabe um novo Minotauro pós-moderno”. É assim que o arquiteto e artista plástico Marivaldo Ribeiro, Mahau, convida o público para conferir a exposição “No Labirinto que habito”. As telas estarão no hall de entrada do Centro de Atividades do Sesc Palmas.

As pinturas, com tinta acrílica sobre tela, são inspiradas nas culturas Maia e Asteca, civilizações que viveram em boa parte das Américas antes da colonização pelos europeus. Mahau se inspirou nos “labirintos” que encontrou no México, durante viagem em 2008. O trabalho começou há três anos e o resultado poderá ser conferido até o dia 20 de julho, no hall de entrada do Centro de Atividades do Sesc.

“Percebi que os grafismos maias e astecas são bem parecidos com os traçados marajoaras e indígenas, aqui do Brasil”, comentou o artista. A essência das obras, porém, foi completada a partir da contextualização com a mitologia grega, com a história do Minotauro. No mito da antiga Grécia, o Minotauro, que se alimentava de pessoas, foi preso em um labirinto. Para Mahau, “todos nós vivemos em labirintos, mas nossa fome hoje é de informação”.

A disposição e quantidade de telas, que seguem um estilo e linguagem contemporâneas, o artista não quis informar, o que torna a exposição ainda mais misteriosa. Para desvendar o segredo do Labirinto, basta comparecer a exposição, nos dias 21 de junho a 20 de julho.

Artista

Marivaldo Ribeiro, ou Mahau, é natural de Paraíso do Tocantins e trabalha com artes plásticas desde 1990. Tem graduação em Arquitetura e Urbanismo e especialização em Infraestrutura, ambas pela Universidade Federal do Tocantins (UFT). Já participou de diversos eventos sobre artes e expôs vários trabalhos. Atualmente, faz parte da Associação de Artistas Visuais do Tocantins – Avisto. (Assessoria)

Fonte: http://robertatum.com.br/noticia/sesc-apresenta-exposicao-no-labirinto-que-habito-telas-sao-inspiradas-em-culturas-maia-e-asteca/22811

Os 180 dias do CAU

 

Completamos 6 meses desde a fundação do CAU. Os primeiros dias foram difíceis, especialmente pelas circunstâncias que nos foram impostas pela falta de um período de transição e pela baixa confiabilidade constatada em muitos dos cadastros recebidos do antigo conselho, como CPFs errados e datas de registro incompatíveis.

Tais dificuldades já foram em boa parte superadas e o que resta será resolvido nos próximos meses. Agradecemos aos arquitetos e urbanistas pela paciência e pelas sugestões que muitos nos trouxeram, fundamentais para a superação das dificuldades e para a adaptação aos novos padrões de atendimento do CAU. Padrões, estes, que ainda estão sendo implantados.

Inicialmente, procuramos dar condição de trabalho aos arquitetos e urbanistas, disponibilizando via Sistema de Informação e Comunicação do CAU – SICCAU – a emissão de RRTs e certidões diversas. Simultaneamente, iniciamos contratações no CAU/BR, em Brasília, para nos dar condição mínima de atendimento aos colegas de todo o país. Ao mesmo tempo, redigimos, aprovamos e publicamos normas básicas para organização da nossa prática profissional.

Foram seis meses duríssimos, para todos nós, e ainda teremos outros seis meses para concluir a etapa básica de instalação do CAU, para atender convenientemente aos 120 mil arquitetos e urbanistas do país. Hoje estamos concluindo a instalação do CAU nos estados e no DF, o que potencializará nossa eficiência e permitirá o gerenciamento adequado da formação e da prática profissional da Arquitetura e Urbanismo.

O apagão que havia sido previsto para a Arquitetura e Urbanismo não ocorreu. O CAU é realidade irretornável. Nos próximos meses aperfeiçoaremos o SICCAU, objetivando a agilidade que exigimos de nós mesmos e para o bom atendimento aos colegas. Concluiremos as normas fundamentais, emergenciais para o funcionamento do nosso Conselho, e abriremos discussões públicas sobre os diversos assuntos de interesse da sociedade, no que se refere à Arquitetura e Urbanismo. Também avançaremos nas medidas preliminares para a consagração de um código de ética e disciplina justo e contemporâneo.

Tenham certeza de que estamos instalando um CAU antenado com nosso tempo: atento às exigências ambientais e utilizando o que há de mais atualizado nas tecnologias disponíveis para fiscalização e demais serviços que temos obrigação legal de realizar. Paralelamente, prosseguiremos conduzindo debates sobre a atualização do ensino de Arquitetura e Urbanismo e sobre a adequação de processos de aprovação de projetos e direção de obra, com ênfase na responsabilidade técnica do arquiteto e urbanista – absolutamente necessárias para nos posicionarmos com vigor diante da globalização, das propostas em curso para a abertura do mercado profissional, visando, especialmente, o melhor atendimento à sociedade a qual servimos.

Estamos determinados a lutar pela correta compreensão da importância da nossa profissão na ocupação do território, na construção da morada humana; pela universalização do acesso à Arquitetura e Urbanismo de qualidade; e tantas outras tarefas que, agora, estão em nossas mãos. Para tudo, contamos com o apoio e a participação dos arquitetos e urbanistas na condução de seu Conselho, assim como das entidades que tanto lutaram pela atualização da legislação que rege a Arquitetura e Urbanismo no Brasil.

Muito obrigado!

20 de junho de 2012

Fonte: http://www.caubr.org.br/palavrapresidente.html

CAU - Programa Estrutura

CAU/BR promove força tarefa e treinamentos para estruturação dos CAU/UF

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) lançou o Programa Estrutura, para dar melhores condições de implantação aos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal (CAU/UF). As ações do Programa incluem seminários, treinamentos e uma força tarefa lançada para ampliar o atendimento aos arquitetos e urbanistas, diminuindo as filas e resolvendo as pendências.

A iniciativa de criação da força tarefa deve-se ao fato dos conselhos estaduais estarem ainda em fase de implantação, impedindo o atendimento pleno da demanda em alguns estados. Implantada em 1o de junho, em Brasília, a força tarefa terá duração de 90 dias, prazo definido para transferência aos estados de suas atividades específicas. Até o momento, o projeto foi responsável por redução de 20% das filas decorrentes de casos pendentes de análise no Sistema de Informação e Comunicação do CAU – SICCAU.

Paralelamente, está ocorrendo uma série de encontros para orientação aos CAU/UF:

  • Seminários rotativos sobre a visão geral do CAU e aspectos contábeis-orçamentários e financeiros;
  • Implantação do Sistema de Protocolo Nacional;
  • Seminários regionais com as Comissões de Exercício Profissional;
  • Seminários regionais com as Comissões de Ética;
  • Treinamento do Sistema de Informação Geográfica – SIG;
  • Treinamento do Sistema de Informação e Comunicação do CAU – SICCAU.

O CAU/BR disponibilizou, para todos os estados, sistema de informação geográfica que, associado a ferramentas tecnológicas, como veículos aéreos não tripulados, denominados Vants, e sensores de radio frequência, permitirá identificar construções irregulares – especialmente aquelas em áreas de risco ou que provoquem dano ambiental. O treinamento do Sistema de Informação Geográfica – SIG permitirá a implantação do sistema nos estados e será o ponto de partida para um trabalho inovador e mais eficiente de fiscalização.

22 de junho de 2012

Fonte: http://www.caubr.org.br/noticia18.html

CAU - Conselho Verde

CAU nasce ambientalmente sustentável

 Conselho erde

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) incorpora, como princípio, a sustentabilidade à sua agenda institucional. Adota a virtualização dos processos, através de certificação digital, eliminando o papel, e a prestação de serviços aos arquitetos e urbanistas de forma eletrônica, via SICCAU – Sistema de Informação e Comunicação do CAU. Na organização, pratica a gestão ambiental, baseada nas normas da ISO 14.001, reconhecida mundialmente como um meio de controlar custos, reduzir riscos e melhorar o desempenho.

Duas ações importantes reforçam o viés “verde” do Conselho. As carteiras de identificação profissional e civil, com chip inteligente, possibilitam o armazenamento de dados biométricos e de certificação digital privada. Esta condição permitirá aos arquitetos e urbanistas um ganho de agilidade e segurança no tratamento dos processos e na emissão de documentos.

Outro foco é a otimização da atividade fiscalizadora: o CAU/BR disponibiliza, para todos os estados, sistema de informação geográfica que, associado a ferramentas tecnológicas, como veículos aéreos não tripulados, denominados Vants, e sensores de radio frequência, permitirá identificar construções irregulares – especialmente aquelas em áreas de risco ou que provoquem dano ambiental.

Em junho o presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro, assinou com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, Carta de Adesão ao Pacto do Desenvolvimento Sustentável. O documento reforça o comprometimento com a aplicação de processos sustentáveis em toda cadeia de produção, passando pelo consumo até o descarte.

O CAU/BR esteve presente, ainda, em três eventos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, na Cúpula dos Povos. Foi uma oportunidade para dialogar com a sociedade, com o objetivo de minimizar o desperdício e evitar a degradação ambiental.

Assim, o CAU trabalha para resgatar o papel de relevância dos arquitetos e urbanistas na construção de cidades com melhor qualidade. Para tanto, dá o exemplo: nasce ambientalmente sustentável.

Fonte: http://www.caubr.org.br/noticia17.html

Carta Brasileira da Paisagem

Documento é tema de debate na Cúpula dos Povos

O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) apóia a aprovação da Carta Brasileira da Paisagem. A proposta foi amplamente acolhida pelas entidades nacionais de arquitetos e urbanistas representadas no Colegiado Permanente de Entidades de Arquitetos e Urbanistas, que junto com o CAU/BR farão um debate sobre o conteúdo e a importância deste documento, como parte das atividades da Cúpula dos Povos, na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

A Carta Brasileira da Paisagem, publicada e divulgada em 2010 pela Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas – ABAP, tem sido desenvolvida e aperfeiçoada com o compromisso do debate com a sociedade brasileira, que agora se completa, nessa grande oportunidade, oferecida pela Rio+20. Desta forma, as iniciativas pela Cartas Latino-Americana e Brasileira, ora em discussão na Cúpula dos Povos, se completam nas suas várias dimensões e objetivos, com diversas nações da América em interação com as comunidades.

O debate contará com a participação da arquiteta e urbanista colombiana Martha Fajardo, a falar deste processo que coordena na América Latina, juntamente com a arquiteta e urbanista Saide Kahtouni, membro brasileiro do Comitê Latino-Americano pela Carta da Paisagem, e que fará a apresentação da Carta da Paisagem Brasileira.

Em diversas escalas e especificidades as nações afiliadas tecem as suas Cartas da Paisagem, que têm sido discutidas localmente, regionalmente, no continente e devem tornar-se importantes instrumentos da gestão territorial e planejamento sustentável das paisagens das nações. A Convenção Européia da Paisagem já está vigente e tem fomentado políticas, legislações e aplicações em benefício da qualidade ambiental e paisagística nos países europeus, controlando e parametrizando, a partir da conceituação das paisagens, as intervenções humanas sobre o território, seja urbano, agrícola ou natural.

Confira o cartaz do evento
Leia a Carta Brasileira da Paisagem

Serviço:
CAU/BR na Rio+20
Data: 21 de junho, às 18h30
Tema: A iniciativa das Cartas da Paisagem Brasileira e Latino-Americana em discussão
Local: Sede do IAB-RJ, na Rua do Pinheiro, 10, Flamengo, Rio de Janeiro
Convidados: Lúcia Costa, Martha Fajardo, Saide Kahtouni, Jonathas Magalhães, Miguel Pereira e Jeferson Salazar.

21 de junho de 2012

Fonte: http://www.caubr.org.br/noticia11.html

97 anos de João Batista Vilanova Artigas

Campanha pela Função Social da Propriedade na Cúpula dos Povos

  
O déficit habitacional no Brasil é em torno de 5,5 milhões de moradias e de 15 milhões de domicílios urbanos destituídos das condições mínimas de habitabilidade. Diante desta realidade e no contexto da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), o INCT Observatório das Metrópoles apoia a campanha “Função Social da Propriedade Urbana: a cidade não é um negócio, a cidade é de todos nós”, promovida pelo Fórum Nacional de Reforma Urbana e entidades filiadas. A universalização do acesso à moradia e a terra urbana, bem como aos equipamentos e bens necessários a reprodução social, tem relação direta e complementar com a consolidação da chamada sustentabilidade urbana, elemento fundamental para o desenvolvimento sustentável mundial.
As cidades brasileiras são marcadas por graves problemas urbanos, que atingem desigualmente os distintos grupos sociais, e por uma forte segregação socioespacial: as oportunidades das pessoas em termos do acesso a uma vida de qualidade depende do lugar que elas ocupam no espaço das cidades.
Muito embora a função social da cidade e a função social da propriedade urbana estejam asseguradas na Constituição Federal e no Estatuto da Cidade, estes princípios estão longe de serem efetivados e de se tornarem realidade na grande maioria das cidades brasileiras.
Mas afinal, o que significam a função social da cidade e a função social da propriedade urbana? A Constituição diz que os planos diretores municipais devem dar estas respostas. Mas poucos planos diretores trazem estas definições de forma clara e objetiva, limitando-se, na maioria das vezes, ao estabelecimento de diretrizes gerais e a regulamentação de alguns instrumentos previstos no Estatuto das Cidades. Tampouco o Estatuto das Cidades estabelece estas definições de forma objetiva.
Antes de atender a interesses econômicos e estar submetido à lógica do mercado e do lucro, a cidade e a moradia são direitos coletivos, o que significa que precisam estar a serviço de toda coletividade, garantindo a proteção social e a qualidade de vida de todos e de todas. Desta forma, para definir o que seja a função social da propriedade é necessário entender o que é direito à cidade.
O direito à cidade pode ser compreendido como um direito coletivo de todas as pessoas ao usufruto equitativo da cidade dentro dos princípios da justiça social e territorial, da sustentabilidade ambiental e da democracia. Ou seja, o direito à cidade envolve o direito à moradia, ao acesso à terra urbanizada, ao saneamento ambiental, a mobilidade urbana, ao trabalho, à cultura, ao lazer, à educação, à saúde e a todos os bens e serviços necessários a reprodução social com dignidade e qualidade.
O direito à cidade também envolve o direito de recriar a cidade, o direito de ter uma cidade radicalmente democrática, onde todos e todas possam participar das decisões relativas à forma como a cidade deve funcionar e ao modo de organizar a vida coletiva na cidade. Isso implica que todas as pessoas devem ter o direito de participar no planejamento e gestão do habitar, para garantir que a utilização dos recursos e a implementação dos projetos urbanos sejam revertidos em benefício da coletividade e dos projetos de cidades desejados pelas diversas coletividades, respeitando as diferentes culturas e o meio ambiente nos quais elas se situam.
Pode-se dizer que a função social da cidade significa assegurar o direito à cidade para todos e para todas. Nessa perspectiva, o Direito à Cidade está relacionado a três princípios fundamentais:
(i) Exercício pleno da cidadania social: realização de todos os direitos humanos coletivos e individuais, e das liberdades fundamentais, assegurando a dignidade e o bem-estar coletivo dos habitantes da cidade em condições de igualdade, justiça social e territorial, e sustentabilidade ambiental.
(ii) Gestão democrática da cidade: garantia do controle e da participação de todas as pessoas que moram na cidade, através de formas diretas e representativas, no planejamento e no governo local.
(iii) Função social da propriedade urbana e regulação pública do solo urbano: subordinação dos direitos individuais de uso da propriedade aos interesses e direitos coletivos, de forma a garantir o uso socialmente justo e ambientalmente equilibrado do espaço urbano.
As políticas públicas, notadamente, a política urbana, devem estar a serviço da promoção do direito à cidade e a efetivação da função social da propriedade.
Nesse sentido, o FNRU propõe a implementação das seguintes medidas:
1. A adoção, pelo poder público, de políticas e leis que efetivem a função social da propriedade, tal como previsto na Constituição Brasileira, sobretudo através da regulação pública do solo urbano e da implementação dos instrumentos previstos no Estatuto das Cidades, visando: (i) a imediata destinação de imóveis públicos, vazios e subutilizados, para a habitação de interesse social; (ii) a regularização fundiária dos terrenos ocupados, em área de até 250 metros quadrados, para fins de moradia, pela população de baixa renda; (iii) a instituição de zonas de especial interesse social, em áreas ocupadas pela população de baixa renda e em área vazias destinas a habitação de interesse social, e (iv) o combate a especulação imobiliária, a subutilização de terrenos vazios e a captura da valorização fundiária, decorrente dos investimentos públicos, para fins de investimentos em habitação de interesse social.
2. A adoção, pelo poder público, de instrumentos e políticas que subordinem os usos da propriedade privada aos interesses coletivos e ao amplo exercício da cidadania, o que implica, entre outras coisas, que a aprovação dos projetos urbanos e imobiliários deve estar condicionada a critérios de justiça social e de sustentabilidade ambiental e deve passar pelas instâncias de participação e controle social, com ampla representação dos diversos segmentos sociais.
3. A adoção, pelo poder público, de medidas de desmercantilização da moradia e do solo urbano, incluindo a limitação no número de terrenos urbanos e unidades habitacionais que um único proprietário pode possuir, de forma a garantir o acesso de todos e de todas à moradia digna, ao saneamento ambiental e a mobilidade urbana. Sendo uma necessidade social, a moradia não pode ser tratada como uma mercadoria, ou seja, o acesso à moradia digna e aos serviços urbanos não podem estar subordinados à capacidade de pagamento das pessoas, e ninguém pode explorar lucrativamente o acesso fundamental a esses bens essenciais.
4. O reconhecimento, pelo poder público, da propriedade coletiva. Como um direito social, o direito à moradia pode ser exercido por coletividades, o que deve implicar na possibilidade da propriedade coletiva do imóvel, assegurando-se o direito à posse e à moradia a todas as pessoas integrantes dessas coletividades. Ao mesmo tempo, o poder público deve promover e apoiar processos autogestionários de produção social da moradia.
5. A adoção, pelo poder público, de mecanismos, procedimentos e políticas que garantam processos decisórios participativos em torno das políticas e projetos urbanos, envolvendo a instituição de orçamentos participativos, conselhos e conferências das cidades, bem como a reforma política do país, de forma a garantir a progressiva institucionalização da gestão democrática das cidades. Uma democracia efetivamente participativa deve garantir o direito dos cidadãos e das cidadãs de participar e deliberar através de mecanismos representativos e diretos, individuais e coletivos, em todas as esferas de governo. Além do exercício do voto direto nas eleições para os governos executivos e para os parlamentos, é preciso incorporar, com poder deliberativo, tanto a participação direta das pessoas em reuniões, fóruns, audiências e conferências, como também a participação de diferentes coletividades (sindicatos, associações, organizações e movimentos sociais, etc) nas esferas públicas de gestão das políticas que requerem algum grau de representação (tais como os conselhos) e também no próprio parlamento.
6. A aprovação, pelo Congresso Nacional, de emendas ao projeto de lei de reforma do Código do Processo Civil – CPC (PL 8.046/2010), visando a mudança do procedimento legal das reintegrações de posse e das ações possessórias no caso de litígios coletivos pela posse dos imóveis urbanos e rurais, de forma a proteger os direitos humanos e coletivos de milhares de famílias ameaçadas de despejo por medidas liminares em todo Brasil.

Por um novo Código de Processo Civil
O Fórum Nacional da Reforma Urbana (FNRU) lançou uma campanha para a inclusão de mecanismos de prevenção e mediação dos conflitos fundiários rurais e urbanos na alteração do Projeto de Lei 8.046/2010, que dispõe sobre o novo Código de Processo Civil (CPC).
A organização está realizando um abaixo-assinado em defesa da mudança do procedimento legal das reintegrações de posse no caso de disputas coletivas pela posse dos imóveis urbanos e rurais. “As populações ameaçadas demandam dos entes públicos a implementação de políticas públicas para avançar na reforma urbana e agrária, com a efetiva aplicação da função social da propriedade”, defende o FNRU.
O Projeto de Lei que propõe o novo Código de Processo Civil está sendo discutido no Congresso Nacional. O CPC é o instrumento que, entre outras coisas, regula o procedimento que o juiz e os demais poderes públicos devem adotar nos casos de conflitos fundiários, tendo uma incidência direta nas ações de reintegrações de posse individuais e coletivas. Conforme a regra vigente, a ordem liminar de reintegração imediata, com o uso de força policial, é o instrumento que deve ser utilizado para a liberação de áreas ocupadas para fins de moradias e reforma agrária por famílias de baixa renda.
Segundo o FNRU, a alteração deste procedimento “é uma necessidade urgente para garantia dos direitos humanos e da função social da propriedade”.
O Fórum Nacional da Reforma Urbana lembra que há uma proposta de emenda (323/2011) com o relator da reforma do CPC, o deputado federal Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA). No entanto, segundo a organização, a proposta precisa ser ampliada “para conter todos os pontos necessários para se evitar a execução de despejos expressos por via das liminares que ocasionam violações aos direitos humanos”.
“As emendas que defendemos à nova lei propõem mecanismos de prevenção e mediação dos conflitos fundiários rurais e urbanos com audiências com as famílias afetadas, a participação do Ministério Público, da Defensoria Pública, entre outros atores, obrigando o Judiciário a verificar o cumprimento da função social da propriedade”, afirma a organização.

 Fonte. http://observatoriodasmetropoles.net/

Palestra - "Brasília Patrimônio Cultural e Ambiental da Humanidade”

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Local: Sala Cassia Eler / FUNARTE

            Brasília/DF

Data : 23 de junho de 2012

Horário: 9h00

No ano em que completa 60 anos, a Faculdade de Arquitetura da UFRGS recebe as novas instalações da sua biblioteca

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Foto: Thiago Cruz

Inaugurada em 1954, quando a Faculdade de Arquitetura ainda funcionava no antigo Chateau da Escola de Engenharia, a biblioteca da unidade atendia a um público de cerca de 200 pessoas. Hoje, após a criação dos cursos de Design Visual e Design do Produto em 2006, a biblioteca tem mais de 1,2 mil usuários. Funcionando no mesmo espaço desde a inauguração do prédio atual da Faculdade de Arquitetura em 1958, o espaço carecia de ampliação e modernização – uma demanda antiga da comunidade que agora foi viabilizada. As novas instalações da Biblioteca da Faculdade de Arquitetura (BFARQ) foram inauguradas nesta segunda-feira, dia 18 de junho, em clima de festa pela conquista. O espaço no térreo da unidade é resultado do empenho de muitos anos envolvendo professores, alunos, ex-alunos, colaboradores e técnico-administrativos que se dedicaram à realização de um sonho.

Em uma área de 660 m2, com salas de leitura individuais, amplo espaço para circulação dos usuários e para disposição do acervo, a BFARQ destaca-se também pela beleza. O projeto arquitetônico é do professor Cláudio Fischer, que concebeu uma área moderna e funcional. A obra recebeu investimentos de mais de R$ 1 milhão de recursos do Tesouro e do REUNI

A BFARQ é uma das mais importantes bibliotecas do Estado na área de sua abrangência e referência nacional através da participação em redes nacionais como COMUT, Catálogo Coletivo de Periódicos, Porto de Serviço da Rede Antares e da base de dados SAB. A coleção documental é formada por um acervo de aproximadamente 40 mil livros e periódicos.

Na cerimônia de inauguração, a diretora da Faculdade de Arquitetura, Maria Cristina Dias Lay, destacou que a nova biblioteca atende totalmente às expectativas dos bibliotecários e usuários. O reitor Carlos Alexandre Netto elogiou a beleza do espaço e cumprimentou todos os envolvidos no projeto e na concretização do sonho. “Como gestor, uma grande satisfação é realizar os sonhos das pessoas com quem trabalhamos, e isso está acontecendo aqui hoje”, disse o reitor ao manifestar sua alegria e em comprometer-se a dar andamento à ampliação do prédio da Faculdade de Arquitetura, cujo projeto será licitado em breve.

O evento foi realizado no saguão da unidade com grande presença de professores, técnico-administrativos, ex-professores, ex-diretores da Faculdade e diretores de outras unidades acadêmicas e órgãos da Universidade, além de membros da Administração Central e do vice-diretor da Faculdade de Arquitetura, Airton Catani, da bibliotecária-chefe da BFARQ, Margarete Tessainer.

Galeria de imagens: http://www.ufrgs.br/ufrgs/noticias/galerias/inauguracao-biblioteca-arquitetura

Fonte: http://www.ufrgs.br/ufrgs/noticias/biblioteca-da-faculdade-de-arquitetura-e-reinaugurada

Modelos de RRT e Contrato de Prestação de Serviços

Buscando auxiliar o profissional que ainda tem dificuldade ou que nunca preencheu um RRT, o CAU/TO disponibiliza algumas opções de RRT utilizados com maior freqüência.

Modelos - Clique aqui

Lembramos que a responsabilidade pelo preenchimento é exclusiva do profissional e que os modelos disponíveis servem apenas como referência e devem ser observadas as atividades a serem executadas.

Caso ainda possua dúvidas de preenchimento com relação a algum serviço, encaminhe através do e-mail: atendimento@cauto.org.br

Fonte: http://www.cauto.org.br/

IAB-SP lança álbum de arquitetura com imagens doadas por diversos profissionais

Renda será revertida para a restauração do edifício da Instituição


Aline Rocha

O diretório de São Paulo do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-SP) lançou o álbum Arquitetura Gravada, que reúne imagens doadas de arquitetos como Carlos Bratke, David Libeskind, Decio Tozzi, Fábio Penteado, Guilherme Motta, Hector Vigliecca, João Walter Toscano, Paulo Mendes da Rocha, Roberto Loeb e Ruy Ohtake.

Além do álbum, o IAB-SP também está promovendo a venda de um desenho doado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, em edição limitada de 100 cópias.

A publicação Arquitetura Gravada possui 10 imagens, também com tiragem limitada de 100 exemplares. 65 destes terão sua renda revertida para a campanha de restauração do edifício do IAB-SP, localizado no centro da cidade.

O álbum é vendido por R$ 1,5 mil, enquanto a gravura de Niemeyer custa R$ 600. Para mais informações, ligue (11) 3259-6866.

Fonte: http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/iab-sp-lanca-album-de-arquitetura-com-imagens-doadas-por-diversos-260995-1.asp

São Paulo: da cidade informal aos novos bairros

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Realizada em parceria com a Secretaria Municipal de Habitação de São Paulo, com curadoria da arquiteta Marisa Barda, a mostra tem como eixo o Plano Municipal de Habitação da Cidade de São Paulo, possibilitando ao visitante observar e avaliar as prioridades adotadas para intervenções ambientais e urbanísticas planejadas pela Sehab em cada região da capital.
O Plano Municipal de Habitação apresentado na mostra agrupa-se nos chamados PAIs – Perímetros de Ação Integrada – projetados para cada região da capital paulistana, com objetivo de definir metas e ações que orientam a atuação conjunta do poder público, do setor privado e da sociedade civil.
A exposição mostra o processo de transformação de comunidades, favelas e loteamentos irregulares em novos bairros integrados à cidade, resultado do planejamento que vem sendo implantado desde 2005 em comunidades da periferia de São Paulo. As melhorias realizadas nestas regiões, além de considerarem as condições jurídicas, favoráveis à regularização destas ocupações, garantem o acesso à saúde e à segurança, facilitando o trânsito dos serviços urbanos nestes locais, antes considerados degradados. É um pouco disso que cada visitante irá encontrar no MCB.
Fotografias, desenhos e vídeos mostrarão projetos de reurbanização executados, como o parque Cantinho do Céu, às margens da represa Billings, na zona sul e outros que se encontram em vias de realização, como os projetos urbanos selecionados para os Planos de Ação Integrada (PAIs), no concurso nacional de arquitetura Renova SP, realizado em 2011.
São Paulo: da cidade informal aos novos bairros apresenta também uma extensão da 5ª Bienal Internacional de Arquitetura de Roterdã, cuja exposição principal teve início em abril deste ano, na Holanda, e teve como tema Making City / Fazer Cidade. A partir deste mote, três test sites (planos elaborados especialmente para a Bienal) foram realizados nas cidades de Roterdã, Istambul e São Paulo. A mostra do MCB exibirá os resultados obtidos no campo de experimentação paulista, focado na região do Cabuçu de Cima, nos distritos de Jaçanã e Tremembé.

 
Sobre a curadora - Marisa Barda é arquiteta formada pela FAUUSP, mestre em História e Fundamentos da Arquitetura e Urbanismo pela mesma instituição. Viveu em Milão de 1982 a 2002, onde atuou em escritórios de reputação internacional, estabelecendo estúdio próprio em 1990. Vive em São Paulo, mantendo sua atuação nas duas cidades. Trabalha em projetos de recuperação, restauro e arquitetura.

 

Fonte e maiores informações:

http://mcb.org.br/mcbItem.asp?sMenu=P002&sTipo=5&sItem=2005&sOrdem=0

Seminário Internacional de Gestão do Patrimônio Público: Experiências e Práticas

A realização do Seminário está alinhada ao escopo da agenda estratégica definida pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG, envolvendo diretamente a atuação da Secretaria do Patrimônio da União (SPU),
no período 2011-2014, na qual se incluem ações e projetos voltados à modernização institucional e à definição de novos parâmetros de utilização e racionalização do patrimônio imobiliário público.
O Seminário é uma iniciativa conjunta da SPU com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) , com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),
da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Escola de Administração Fazendária - ESAF.


Público-Alvo
Gestores públicos da União, dos Estados e Municípios que lidam com a formulação, a implementação de políticas e a administração do patrimônio público imobiliário; estudantes e professores que desenvolvem pesquisas sobre a gestão do patrimônio público imobiliário; e representantes da sociedade civil engajada na destinação socioambiental dos imóveis públicos.


Objetivos
O Seminário tem como objetivo promover o debate em torno da gestão do patrimônio público, a partir do compartilhamento de experiências e práticas nacionais e internacionais.


Participantes e Vagas
A capacidade total do auditório da ESAF é de 340 vagas.


Programação
Clique aqui para conhecer a programação dos três dias do Seminário


Inscrições
As fichas de inscrição estarão disponíveis no site da Escola de Administração Fazendária – ESAF, em página específica para divulgação do seminário, no período de 22 de maio a 20 de junho de 2012.
Todos os participantes preencherão as fichas de inscrição e as encaminharão para a
ESAF, no seguinte endereço: dirat.curso@fazenda.gov.br - contato: (61) 3412-6154.

Fonte e maiores informações: http://www.esaf.fazenda.gov.br/esafsite/cursos_presenciais/Seminario_Int_Gestao_Pat_Pub_Exp_Praticas/Index.html

Arquitetos internacionais na Rio+20

União Internacional de Arquitetos levará delegação ao evento

A União Internacional de Arquitetos (UIA) estará presente na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, por meio de delegação liderada pelo presidente, Albert Dubler, e formada por arquitetos e urbanistas do mundo todo.

A UIA vai contribuir com vários eventos chave na Rio+20, incluindo o Cidade Sustentável – Expressão do Século XXI, no qual participará o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR), Haroldo Pinheiro, a convite do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).

Realizado de 18 a 22/06, na sede do IAB-RJ, o evento é um ciclo de conferências e mesas-redondas sobre temas urbanos e metropolitanos. A participação é gratuita, e não é necessário fazer inscrição prévia. O IAB-RJ fica à Rua do Pinheiro, 10, Flamengo, no Rio de Janeiro.

Confira outros eventos que integram o calendário da UIA
Programação do evento Cidade Sustentável – Expressão do Século XXI
Leia mais sobre a participação do CAU/BR na Rio+20

18 de junho de 2012

Fonte: http://www.caubr.org.br/noticia09.html

Cinema e Arquitetura: Documentário “My Architect”

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Esta semana em nosso Cinema e Arquitetura convidamos nossos leitores a assistir  ao contemporâneo  documentário My Architect: A Son’s Journey baseado na vida de um gênio  do mundo da arquitetura: Louis Kahn.Um arquiteto  obstinado em alcançar  a transcendência dos espaços através de uma atemporalidade que hoje podemos distinguir em sua obra. O filme narra a busca de Nathaniel pelos resquícios de seu pai. Isto, aparentemente, não teria grande significado para o resto do mundo, não fosse Nathaniel, filho de um dos homens que mais influência teve na história recente da arquitetura: Louis Kahn.

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Imagens do filme

SINOPSE

Trinta anos atrás, em 17 de março de 1974, um homem faleceu de um ataque cardíaco num dos  banheiros da Penn Station de Nova York. Em seu  passaporte  o endereço de contato estava apagado e seu corpo foi enviado para o necrotério da cidade, onde passou três dias antes que alguém aparecesse para reivindicá-lo. Esta morte horrível, solitária  e anônima é, ironicamente, a última página  da biografia de Louis Kahn, um gigante que marcou a história da arquitetura na segunda metade do século XX. É também a cena inicial do documentário  ‘My Architect: A Son Journey’, dirigido por Nathaniel Kahn, um dos dois filhos que o célebre  personagem teve fora de seu casamento.

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Louis Kahn

Sua vida privada era caótica, tão complexo quanto a sua  genialidade. Quando Kahn faleceu, os obituários citavam apenas sua esposa, Esther, e a filha, Sue Ann. Mas descobriu-se que, além desta  família, Kahn manteve outras duas casas, duas longas relações que resultaram em  outra menina e Nathaniel, filho com  a arquiteta paisagista Harriet Pattison. Nathaniel tinha 11 anos quando seu pai faleceu. Em sua memória, as lembranças são obscuras e raras, breves sinopses das visitas semanais a sua casa.

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Imagens do filme

Para atender a enigmática figura que foi o arquiteto, Nathaniel começa uma jornada de cinco anos, tempo no qual percorreu os edifícios clássicos Kahn em lugares que vão dos Estados Unidos à Bangladesh e onde mantém conversas com alguns dos mais importantes arquitetos da atualidade como Frank Gehry,I.M. Pei ou Philip Johnson.E através da  visita a sua obra ele tenta [re]conhecer ao mestre, ao pai e os detalhes ignorados de sua história pessoal.

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Imagens do filme

O resultado é um conto comovente, onde a arquitetura, Nathaniel e Louis Kahn são protagonistas. “De certa forma, o filme foi como  um exorcismo, e ao mesmo tempo trazê-lo de volta da morte por duas horas“, disse recentemente à imprensa o autor do documentário. “Quando eu era pequeno eu nunca vi muito  do mundo do meu pai, apenas uma parte através de um buraco de fechadura. Mas  o que eu vi era fascinante.

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Imagens do filme

FICHA TÉCNICA:

Título Original: My Architect

• Direção: Nathaniel Kahn
• Roteiro: Nathaniel Kahn
• Gênero: Documentário
• Origem: Estados Unidos
• Duração: 116 minutos
• Tipo: Longa-metragem

Elenco: Louis Kahn, Nathaniel Kahn, I.M. Pei, Philip Johnson, Frank O. Gehry.

TRAILER ( em inglês)

Citar: Helm , Joanna . "Cinema e Arquitetura: Documentário “My Architect”" 15 Jun 2012. ArchDaily. Accessed 16 Jun 2012.  http://www.archdaily.com.br/54270/cinema-e-arquitetura-documentario-my-architect/

Concurso – Brasília: Território e Paisagem: Parque Urbano e Vivencial do Gama – Gama – DF

A Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal – SEDHAB, como entidade promotora, com o apoio do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento do Distrito Federal – IAB/DF, entidade organizadora, institui o Concurso Público BRASÍLIA: TERRITÓRIO E PAISAGEM, para seleção de estudo preliminar e ulterior contratação de projetos executivos de urbanização, arquitetura, paisagismo e complementares para o Parque Urbano e Vivencial do Gama (PUVG), situado na Região Administrativa do Gama – RA II, Distrito Federal. O concurso será realizado em uma única etapa e terá abrangência nacional.

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O objeto do Concurso é o Parque Urbano e Vivencial do Gama – DF, que abrange espaços de esporte, recreação e lazer, espaços de encontro, educação e cultura e sede administrativa. O Concurso visa selecionar a melhor proposta urbanística e arquitetônica, que atenda as exigências do edital e do termo de referência e que apresente viabilidade técnica para a implantação do PUVG.

NOVO CRONOGRAMA

Inscrições: 06 de junho de 2012 a 20 de julho de 2012

Consultas: 11 de junho a 20 de julho de 2012

Respostas às consultas: a partir de 18 de junho de 2012

Envio dos projetos: das 00h01min de 23 de julho de 2012 até às 23h59min de 27 de julho de 2012

Julgamento: 28 de julho a 03 de agosto de 2012

Divulgação do resultado final do concurso: 10 de agosto de 2012

Abertura da exposição e assinatura do contrato: a partir de 17 de agosto de 2012

Inscrições aqui.

As bases do concurso podem ser baixadas aqui

Fonte: IAB- DF

Citar: Helm , Joanna . "Convocatória Concurso – Brasília: Território e Paisagem: Parque Urbano e Vivencial do Gama – Gama – DF" 15 Jun 2012 -http://www.archdaily.com.br/54371/convocatoria-concurso-brasilia-territorio-e-paisagem-parque-urbano-e-vivencial-do-gama-gama-df/

Concurso – Brasília: Território e Paisagem: Parque Ecológico Canela de Ema /Sobradinho

territc3b3rio_e_paisagem_banner-530x65Divulgação

A Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal – SEDHAB, como entidade promotora, com o apoio do Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento do Distrito Federal – IAB/DF, entidade organizadora, institui o Concurso Público BRASÍLIA: TERRITÓRIO E PAISAGEM, para seleção de estudo preliminar e ulterior contratação de projetos executivos de urbanização, arquitetura, paisagismo e complementares para o Parque Ecológico Canela de Ema (PECE), situado na Região Administrativa de Sobradinho – RA V, Distrito Federal. O concurso será realizado em uma única etapa e terá abrangência nacional.

O objeto do Concurso é o Parque Ecológico Canela de Ema, que abrange espaços de recreação e lazer, espaços de encontro, esporte, educação e cultura e sede administrativa, mantendo-se o caráter de parque ecológico com área de preservação O Concurso visa selecionar a melhor proposta urbanística e arquitetônica, que atenda as exigências do edital e do termo de referência e que apresente viabilidade técnica para a implantação do PECE.

NOVO CRONOGRAMA

Lançamento do concurso: 05 de junho de 2012

Publicação no Diário Oficial: 11 de junho de 2012

Inscrições: 06 de junho de 2012 a 20 de julho de 2012

Consultas: 11 de junho a 20 de julho de 2012

Respostas às consultas: a partir de 18 de junho de 2012

Envio dos projetos: das 00h01min de 23 de julho de 2012 até às 23h59min de 27 de julho de 2012

Julgamento: 28 de julho a 03 de agosto de 2012

Divulgação do resultado final do concurso: 10 de agosto de 2012

Abertura da exposição e assinatura do contrato: a partir de 17 de agosto de 2012

As bases do concurso podem ser baixadas aqui

As inscrições podem ser feitas aqui

Fonte: IAB-DF

Citar: Helm , Joanna . "Convocatória Concurso – Brasília: Território e Paisagem: Parque Ecológico Canela de Ema /Sobradinho" 13 Jun 2012. ArchDaily. Accessed 14 Jun 2012. http://www.archdaily.com.br/53883/convocatoria-concurso-brasilia-territorio-e-paisagem-parque-ecologico-canela-de-ema-sobradinho/

Exposição fotográfica da Comunidade Cocalinho inicia circuito nesta quinta 14 de junho de 2012

Cocalinho

Jovens em dia de festa na Comunidade _ Emerson Silva

Abertura da exposição fotográfica “Quilombos Emigrantes – A História de Cocalinho” acontece nesta quinta-feira, 14 de junho, no Ponto de Cultura Canto das Artes, em Taquaruçu, a partir das 20 horas. O local é o ponto de partida para a exposição fotográfica que vai percorrer 8 cidades do Tocantins, mostrando 45 fotos que representam a fé e o cotidiano da comunidade quilombola Cocalinho, localizada no município de Santa Fé do Araguaia.

A exposição é resultado do II Prêmio Afro, realizado pelo Cadon (Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves) em parceria com a Fundação Palmares. O patrocínio que possibilitou a montagem da exposição é do Ministério da Cultura e da Petrobrás. “Quilombos Emigrantes – A História do Cocalinho” foi o único projeto contemplado na região norte, na categoria artes visuais.

Emerson Silva, autor das fotos e idealizador do projeto estará presente. “Quilombos Emigrantes é a maior exposição da região norte em conjunto de ações e número de fotos. Porque vamos além da fotografia”, explica o repórter fotográfico. A exposição conta ainda com projeção fotográfica com falas e cantos tradicionais dos moradores de Cocalinho, palestras sobre a comunidade, mais de 2,5 mil catálogos fotográficos e 5 mil cartões postais que serão distribuídos, em parte, na rede de ensino público do Estado do Tocantins.

O Projeto percorrerá o Estado entre junho e agosto. Serão 11 exposições ao longo de quase 80 dias, o que dá o título de maior exposição fotográfica da região Norte do país, e uma das maiores do Brasil.

Cocalinho01

Religiosidade na Comunidade Quilombola _ Emerson Silva

Emerson tem mais de 10 anos de experiência em registrar manifestações culturais, principalmente as do Tocantins. Membro fundador do Fotoclube Infinito, acumula vários prêmios de fotografia, dentre os principais o 1º Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras (Categoria Fotografia – 2010/2011); Edital de Cultura da Prefeitura de Palmas, Tocantins, categoria Fotografia (2008); 2º Colocado no Prêmio Sebrae de Jornalismo Empreendedor (Categoria Fotojornalismo – 2009).

Serviço

O que: Exposição Fotográfica “Quilombos Emigrantes – A História do Cocalinho”

Onde: Cantos das Artes, Taquaruçu, Palmas

Quando: 14 de junho de 2012

Horário: 20h

Circuito de Exposições

14 a 15/06 – Canto das Artes – Taquaruçu – Palmas

18 a 20/06 – UFT Campus Porto Nacional

21 a 23/06 – UFT Campus Tocantinópolis

25 a 27/06 – UFT Campus Araguaína

28 a 30/06 – Comunidade Cocalinho – Santa Fé do Araguaia

02 a 04/07 – UFT Campus Arraias

05 a 07/07 – UFT Campus Gurupi

09 a 15/07 – Feira Literária Internacional do Tocantins – Palmas

18 a 20/07 – UFT Campus Miracema

23 a 28/07 – UFT Campus Palmas

03 a 31/08 – Sesc – TO (Centro de Atividades – Palmas)

Quilombo Emigrantes

Patrocínio: Ministério da Cultura e Petrobrás. Realização: Cadon (Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves). Parceria: Fundação Palmares. Produção: Canto das Artes e Fotoclube Infinito. Apoio: UFT, Secult e Ministério da Cultura

Assessoria de impressa: Rafaela Lobato

Fonte:http://encantosdocerrado.com.br/n/10156

 
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