De olho no futuro: como estará o Rio de Janeiro daqui a 25 anos?

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O espaço urbano real muitas vezes é bem diferente daquele que desejamos. Para operarmos mudanças em nome de uma cidade mais inteligente e humana, é preciso muito planejamento. É preciso pensar hoje a cidade do futuro. Participe do nosso evento e vamos pensar juntos o Rio de Janeiro que queremos!




Inscrições:
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O Rio de Janeiro já é a cidade brasileira mais conhecida pelos turistas mundiais e se tornará ainda mais visível ao sediar, pelo menos, quatro grandes eventos mundiais: a Copa das Confederações, a Jornada da Juventude, a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos.

É o principal destino dos turistas de lazer, mas também há grande movimentação de turistas de negócios, que tende a aumentar nos próximos anos em função do mercado de petróleo & gás. O Rio de Janeiro é a sede efetiva da Petrobras e de todas as principais empresas desta cadeia produtiva.

A conjugação dos atrativos de lazer, repouso e belezas naturais com os negócios é único no Brasil.

Essa visibilidade mundial da cidade tem os seus elementos positivos por suas vitrines, porém também tem a contrapartida negativa pelas vidraças. A principal delas, além da sensação de insegurança, está na imagem de uma cidade cara, com preços abusivos da hotelaria, o que afasta o turista.

O futuro do Rio de Janeiro será muito influenciado pelo legado das obras previstas ou realizadas em função dos grandes eventos. O Porto Maravilha é um grande empreendimento inovador que poderá reverter o processo de abandono e degradação da área central.

O legado dos eventos, principalmente dos Jogos Olímpicos, poderá tornar o Rio de Janeiro um dos maiores polos do turismo mundial, apesar da distância dos principais centros emissores.


Rio de Janeiro em números

Fundação: 1º de março de 1565
Área: 1200,3 km²
Densidade: 5265,81 hab/km²
IDH: 0,842
PIB: R$190.249.043
População do município: 6.320.446
População do Estado: 15.989.929


Transporte

Na última década, a frota no estado do Rio de Janeiro registrou um crescimento acumulado de 29,64%. Só a capital carioca foi responsável por um crescimento acumulado de 17,97% no mesmo período, chegando hoje a 1.729.539 veículos. O crescimento médio da frota de automóveis é de 4,63% nos últimos 05 anos. As cidades conurbadas concentram 783 mil veículos, o que resulta numa taxa média de crescimento de 8,23% ao ano. Assim como em outras capitais, a taxa de crescimento dos municípios conurbados foi superior à da capital, sendo que em algumas cidades o índice de crescimento foi o dobro como, por exemplo, em Belford Roxo, Mesquita e Duque de Caxias, que registraram elevações de 12,14%, 14,33% e 9,62%, respectivamente.

O sistema metroviário do RJ foi inaugurado em 1979 e desde 1998 atua através de concessão. Possui duas linhas que atendem 45 estações e que percorrem 46,3 km da cidade. O metrô transporta 645 mil passageiros por dia.

Já o sistema de transporte coletivo no município conta com 822 linhas de ônibus, que operam através de uma frota de 8.413 veículos. Em 2011, o sistema foi responsável por transportar 931.299.247 passageiros.

O Porto do Rio de Janeiro possui a maior participação na movimentação de cargas do estado do RJ, com uma presença nacional de 4,8%. Possui pouco potencial para crescimento, movimentando 8.360.327 toneladas. O Porto de Niterói movimenta 93.469 toneladas, enquanto o de Sepetiba opera apenas 1,7% do total nacional, apresentando, porém, grande potencial para crescimento e desenvolvimento. Já o Porto de Angra dos Reis movimenta 86.503 toneladas.

O Aeroporto Internacional do Galeão possui capacidade para transportar 17,3 milhões de passageiros ao ano, tendo atingido em 2012 movimento de 17.491.744 passageiros/ano. Já o Aeroporto Santos-Dumont possui capacidade de 8.500.000 passageiros/ano, operando com 8.274.022 passageiros.


Habitação

O déficit habitacional no estado do Rio de Janeiro indica a necessidade de 426.518 moradias. Em âmbito nacional, este déficit representa um percentual de 7,69%. Na esfera municipal, o Rio de Janeiro mantém uma participação de 75,05% na carência estadual, o que representa a necessidade de construção de 320.091 moradias para a população.

Do total de domicílios existentes no estado do Rio, 11,77% deles ou 617.466 encontram-se em aglomerados subnormais (assentamentos irregulares conhecidos como favelas, invasões, entre outros), e são responsáveis por concentrar 12,70% da população do estado. Em relação à capital, o número de domicílios nestas condições representam 19,89% ou 426.965 das moradias, onde residem mais de 1,3 milhão de pessoas ou 22,16% da população do município. É o maior percentual entre as capitais.

Nas cidades conurbadas, os números dos aglomerados subnormais são menores e totalizam 76 mil moradias, onde vivem por volta de 251 mil pessoas, que representam 5,47% da população residente nestas localidades.


Saneamento

Do total de domicílios existentes no Estado, 2,53% ou mais de 132 mil residências não possuem água canalizada. Dos 92 municípios existentes, todos possuem algum tipo de tratamento na água abastecida. Do total de domicílios, 84,58% são abastecidos por uma rede geral, já os 15,42% ou 808 mil moradias mantêm outra forma de abastecimento (poços, rios, nascentes etc.). Considerando apenas a área urbana, o índice é similar, pois 86,47% dos domicílios são abastecidos por uma rede geral, sendo que os 13,53% das moradias restantes mantêm outras formas de abastecimento. Já na cidade do Rio de Janeiro, apenas 0,25% dos domicílios não têm água canalizada.

Pelo fato de ser uma capital, tem elevados índices de atendimento, sendo que 98,47% dos domicílios são abastecidos por uma rede geral. Nas cidades conurbadas, 4,73% dos domicílios não têm água canalizada. Em âmbito estadual, a universalização do sistema de esgotamento sanitário só será alcançada após investimentos para melhoria da infraestrutura voltada ao saneamento. Do total de domicílios, 76,59% das residências têm como tipo de esgotamento sanitário uma rede geral de esgoto ou pluvial, enquanto 23,28% têm como tipo de esgotamento fossa séptica ou rudimentar, valas, rio, lago ou mar. Os demais 0,13% de domicílios não são atendidos por nenhum tipo de esgotamento sanitário. Na capital os resultados são melhores, sendo o índice de atendimento aos domicílios de 90,93%. Somente 0,08% das moradias cariocas não são atendidas por nenhum tipo de esgotamento.

Do total de domicílios existentes no Estado, 96,87% possuem coleta de lixo. Deste universo, 86,24% têm como destino do lixo a coleta por serviços de limpeza. Nas demais 721.642 ou 13,76% das residências, o lixo é queimado, enterrado, jogado em terreno baldio, rio, lago ou mar. Já na capital, o município apresenta ótimo índice para o destino do lixo, sendo que 99,25% dos domicílios possuem coleta de lixo e, deste universo, 85,09% é coletado por serviços de limpeza. Nas demais 14,91% das residências, o lixo é queimado, enterrado, jogado em terreno baldio, rio lago ou mar.

* Os dados constituem as versões mais atualizadas (2008 a 2012) das seguintes fontes: IBGE, Denatran, Prefeitura do Rio de Janeiro, Governo do Estado de RJ e Secretaria Municipal de Habitação do Rio de Janeiro. Eles foram compilados e analisados pelo Depto. de Dados Setoriais do Sinaenco.


Fonte: http://www.olhonofuturo.org.br/rio_perfil.php

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