Eduardo Souto de Moura, 30 obras premiadas

O "arquiteto do Porto" começou sua carreira trabalhando com Álvaro Siza

Nascido no dia 25 de julho de 1952, na cidade de Porto em Portugal, o arquiteto e urbanista Eduardo Souto de Moura iniciou sua carreira na cidade-natal antes mesmo de se formar na Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1980. Souto de Moura, como é mais conhecido, começou como colaborador do escritório do também renomado arquiteto português Álvaro Siza no ano de 1974, cuja parceria perdurou até 1979.

No ano seguinte, deu início as suas atividades como profissional liberal e em 1981, passa a ser Assistente do curso de Arquitetura na FAUP, em Portugal. Ainda no meio acadêmico, Souto de Moura atuou como professor convidado da Faculdade de Arquitectura de Paris-Belleville em 1988; das Escolas de Arquitetura de Harvard (EUA) e Dublin, no ano de 1989; na ETH de Zurique, na Suíça (1990-1991) e na Escola de Arquitetura de Lausanne, na França (1994).

A experiência acadêmica e sua atuação como profissional autônomo lhe renderam diversos projetos que, hoje, se tornaram referências de seu trabalho. Entre eles, se destacam o Mercado Municipal de Braga (1980-1984), projeto arquitetônico para o metrô do Porto (1997), Museu Paula Rego em Cascais, Estádio de Braga, que ficou pronto para a Euro Copa de Futebol (2000-2003), e o Pavilhão de Portugal na Expo Hannover, onde foi coautor do projeto com o arquiteto Àlvaro Siza.

Em cada um desses projetos, seja ele residenciais ou comerciais, Souto de Moura imprimiu características singulares, como o uso diferenciado de materiais como o granito, o mármore, o tijolo, o aço e o concreto, bem como a aplicação inusitada de cores.

Com ideias bem definidas sobre Arquitetura, Souto de Moura contesta o uso da expressão Arquitetura Sustentável. Em uma de suas participações em congressos, o arquiteto chegou a dizer que “para mim, arquitetura é um tema global. Não existe arquitetura ecológica, inteligente, sustentável…existe apenas boa arquitetura. Sempre haverá problemas que não poderemos negligenciar, como, por exemplo, energia, recursos, custos e aspectos sociais. Estes devemos sempre prestar atenção.”.

Opiniões fortes, como essa, estão expressas também em seus projetos, muitos deles premiados. Ao todo, foram mais de 30 premiações ao longo de sua carreira. O de maior visibilidade foi o Prêmio Pritzker – o Nobel da Arquitetura – recebido em 2011 pelo conjunto de suas obras. Souto de Moura foi o segundo português consagrado pelo Pritzker. O primeiro foi o seu parceiro de carreira, o arquiteto Álvaro Siza, em 1992.

Fonte: http://www.caubr.gov.br/?p=34765

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