Foto: divulgação
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Dona dos traços eternizados em icônicas obras como o Museu de Arte de São Paulo (MASP), a Casa de Vidro e o Sesc Pompeia, a arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi – falecida em 1992 –, completaria 100 anos nesta sexta-feira (05).
Nascida em 1914, em Roma (Itália), Achilina Bo se formou na Faculdade de Arquitetura de Roma no ano de 1939. Depois de iniciar sua carreira como arquiteta em seu país natal, casou-se com o crítico de arte Pietro Maria e viajou ao Brasil, onde foi recebida no departamento carioca do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ) e conheceu nomes como Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e Burle Marx.
Lina se naturalizou brasileira em 1951, ano em que projetou a famosa Casa de Vidro, desenhou a icônica poltrona Bardi's Bowl, além de ter criado e dirigido, ao lado de Pietro, o Curso de Desenho Industrial do Instituto de Arte Contemporânea (IAC) – onde lecionaram Eduardo Kneese de Melo, Roberto Burle Marx, Oswaldo Bratke, Rino Levi, entre outros.
Em 1957, iniciou o projeto da segunda sede do MASP – fundado e dirigido por Pietro a convite do jornalista Assis Chateaubriand –, que viria a ser inaugurada em 1968, na Avenida Paulista. Anos mais tarde, em 1977, Lina desenvolveu outra de suas mais significativas obras arquitetônicas: o Sesc Pompeia, que abriu suas portas no ano de 1986.
Além de sua marcante atuação como arquiteta, Lina Bo Bardi também assinou produções para o teatro, cinema, artes plásticas, cenografia, mobiliário e participou da curadoria de diversas exposições. No dia 20 de março de 1922, faleceu dentro da Casa de Vidro, em São Paulo.
Em uma das homenagens ao centenário de nascimento de Lina, o Google estampou na sua página inicial um doodle ilustrado pelo MASP.
Ao longo de 2014, exposições também marcaram a celebração dos 100 anos da arquiteta. Entre elas, as mostras “A Arquitetura Política de Lina Bo Bardi” e “Lina Gráfica”, ambas no Sesc Pompeia; e ''Lina Bo Bardi Designer”, na Casa de Vidro.
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