Como a modelagem de energia impactará o futuro da prática projetual

Morphosis' Bloomberg Center is using energy modeling to achieve a net zero rating. Image © Kilograph
Morphosis' Bloomberg Center is using energy modeling to achieve a net zero rating. Image © Kilograph
É um tópico que não pode ser mais evitado. A Conferência Climática de 2 contabilizou uma grande quantidade de participantes - mesmo antes do evento começar, mais de 150 países apresentaram planos nacionais de ação para as Nações Unidas - e parece agora ser um consenso global o fato de termos de cortar nosso consumo de energia e a dependência de combustíveis fósseis de carbono poluente, ou correr o risco de causar danos irreversíveis para o nosso planeta. No final da conferência, um acordo provavelmente traçará estratégias de redução de energia, que todos os países devem respeitar. Para os arquitetos, isto significa mudar fundamentalmente as formas como projetamos edifícios e determinar o seu sucesso. Métodos tradicionais da construção civil consomem grandes quantidades de recursos naturais e são responsáveis por uma parcela significativa das emissões de gases com efeito de estufa que afetam a mudança climática. Nos Estados Unidos, o setor da construção é responsável por 41 por cento do consumo de energia do país, de acordo com U.S. Green Building Council.
Mas esta informação não é exatamente nova, e apesar de tudo, nossa profissão está se preparando para esta mudança há certo tempo. Em 2006 o Instituto Americano de Arquitetos (AIA, em sua sigla em inglês) se tornou o primeiro a adotar o desafio 2030, onde novos edifícios, empreendimentos e grandes renovações deverão atingir a neutralidade das emissões de carbono até 2030, com objetivos intermediários de reduzir a dependência em um intervalo de 10 anos. Cada ano, a AIA publica um relatório de progresso descrevendo a atual posição dos consumos de energia e suas descobertas. Principal conclusão deste ano? Temos de começar a integrar as técnicas de modelagem de energia mais cedo no processo de projeto.
The Bullitt Center was designed with energy modeling software. Image Courtesy of Bullitt Center
The Bullitt Center was designed with energy modeling software. Image Courtesy of Bullitt Center
O relatório constatou que os projetos que utilizam software de modelagem de energia em 2014 cumpriram ou ultrapassaram a meta de redução de energia de 60% em apenas 26% do tempo, com um adicional de 25% de projetos chegando perto. Em contraste, apenas alguns projetos construídos sem modelagem de energia atingiram a meta do desafio, e 75% dos projetos não modelados foi classificada depois dos 50% dos projetos modelados em eficiência energética. Enquanto os benefícios da adoção de modelagem de energia são claras, apenas 44,2% dos projetos integram a modelagem de energia no conceito ou fase esquemática, no que o AIA chama de uma "oportunidade perdida." Segundo o Instituto, "ter um modelo no lugar ao início de um projeto ajuda assegurar que as equipes de projeto vai continuar a trabalhar na redução de energia ao longo das reviravoltas de um projeto. Sem um modelo no início, é muito fácil para as questões energéticas obeterem pouca atenção à medida que um projeto muda."
A mensagem do AIA é clara, e o relatório parece sugerir livremente que a forma de um edifício deve pelo menos ser informado pelos cálculos de economia de energia, se não totalmente determinado por eles. Isso leva à pergunta: Como integrar a modelagem de energia no processo de projeto afeta o produto concebido?
Bloomberg Center Exterior Rendering. Image Courtesy of Morphosis Architects
Bloomberg Center Exterior Rendering. Image Courtesy of Morphosis Architects
Um lugar para começar a olhar a resposta é em edifícios que já estão sendo projetados com esta tecnologia. Para seu projeto no Centro Bloomberg da Cornell University em Roosevelt Island, em Nova York, Morphosis Architects e empresa de engenharia Arup está usando software de modelagem de energiapara apontar para uma ótima classificação. O diretor de Morphosis Ung Lee Joo Scott descreveu como seu processo de projeto foi impactado pelas restrições de energia:
“Desde o começo, nós sabíamos que tínhamos que resolver a questão da área de Painéis Fotovoltaicos. Eles estão se tornando cada mais mais eficientes, mas ainda estão atingindo um certo patamar de eficiência, por isso temos de lidar com a superfície horizontal. Que se traduziu em um edifício que tinha uma forma particular, um certo tipo de volume”
Outro lugar a procurar está nas capacidades do software em si. De acordo com o relatório do AIASefaira, um plug-in simulador gráfico de luz natural para programas de modelagens 3D como RevitSketchUp recentemente adicionou a ferramenta de análise de energia EnergyPlus para permitir que os usuários vejam informações sobre energia exibidos diretamente em um modelo de arquitetura. Programas similares incluem Vabi, Green Building Studio, IES Ambiente Virtual para Arquitetos, DesignerBuilder, Open Studio, IESVE, Equest, Trace 700 (para sistemas HVAC), Trynsys (para o projeto solar) e Graphisoft EcoDesigner Star, uma extensão para o ArchiCAD.
Cortesia de Sefaira
Cortesia de Sefaira

 Fonte e artigo completo: Cita: Lynch, Patrick. "Como a modelagem de energia impactará o futuro da prática projetual" [How Energy Modeling Will Impact the Design Process] 08 Jan 2016. ArchDaily Brasil. (Trad. Gabriel Pedrotti) Acessado 11 Jan 2016http://www.archdaily.com.br/br/779763/como-modelagem-de-energia-ira-impactar-no-processo-de-projeto?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+ArchdailyBR+%28ArchDaily+Brasil%29&utm_content=FaceBook

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