Materiais inovadores a serviço da autolimpeza e da despoluição das cidades

Maurício Bernardes

As fachadas e coberturas das edificações das grandes cidades tem enfrentado ambientes cada vez mais agressivos por conta do aumento da carga de poluentes nas últimas décadas. Esta situação é reflexo principalmente do adensamento populacional nas cidades, da ampliação da frota de veículos, das atividades industriais e da geração de energia pela queima de combustíveis fósseis, o que acaba prejudicando a saúde das pessoas e dos edifícios.
Além das medidas que devem ser adotadas no sentido de controlar e reduzir as emissões de gases do efeito estufa, a adoção de materiais com propriedades fotocatalíticas tem se mostrado promissora nos últimos anos, resultado de muitas pesquisas voltadas à transformação de poluentes em produtos que não prejudicam a saúde das pessoas e potencializam a vida útil das construções.
A fotocatálise é um processo de oxidação que ocorre por ativação de luz solar (ou radiação equivalente) que torna solúveis alguns poluentes do ar que se depositam nas mais variadas superfícies de uma cidade, como nas fachadas e coberturas das edificações.

Ilustração do fenômeno fotocatalítico numa cobertura residencial: ativação pela luz do Sol de um composto capaz de oxidar e tornar solúveis alguns poluentes do ar que se depositam na superfície do telhado, como por exemplo o monóxido de carbono e alguns óxidos de nitrogênio.

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