A escalada da energia solar

 Impulsionado pela geração distribuída, mercado começa a crescer de forma significativa, mas ainda precisa enfrentar desafios como financiamento e pouca oferta de equipamentos nacionais



O setor fotovoltaico brasileiro deixará de ser modesto para se tornar um dos maiores do mundo nos próximos anos, crescendo dos atuais 22 MW para 11.500 MW em 2024. Contrariando as expectativas iniciais, os grandes projetos de geração não serão necessariamente os protagonistas. Pelo menos por enquanto.

É possível dividir o mercado de energia solar em dois: o das pequenas usinas distribuídas (com até 5 MW de capacidade cada) e o das grandes centrais, contratadas normalmente em leilões.

Da capacidade total solar prevista para 2024, 7.000 MW serão de usinas de grande porte e outros 4.500 MW serão de sistemas instalados pelos consumidores. As projeções são, respectivamente, da EPE e da Aneel.

Apesar da estimativa de maior crescimento da energia centralizada, a modalidade ainda desperta dúvidas. O mercado ficou otimista com a contratação de 2.650 MW de usinas fotovoltaicas em leilões. No entanto, a crise econômica levou parte das empresas a pedir o adiamento de projetos. Além disso, os fabricantes estão demorando a produzir equipamentos nacionais, necessários para abrir acesso às condições especiais de financiamento do BNDES.

Enquanto isso, a geração distribuída se beneficiou do aumento de mais de 60% nas tarifas de energia, que tornam o investimento em sistemas fotovoltaicos mais vantajoso. Também recebeu importantes incentivos, como isenções de ICMS e um marco regulatório mais moderno, em vigor desde março, que incentiva empreendedores a expandir sua atuação e a investir em qualificação de mão-de-obra.
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Revista Brasil Energia_Maio 2016.pdf

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