A importância da arborização urbana e o que (não) sabemos sobre o verde

  

As sombras dos edifícios se alongam pelas calçadas. Os prédios se apresentam em diversas cores, quase nenhuma verde. As árvores, conhecidas por sua patente desta cor, são poucas nos centros urbanos. Por isso nos servimos das sombras das construções verticais, frutos concretos de nossa urbanização, para aliviar o calor potencializado pelo asfalto. No entanto, a arborização urbana ultrapassa o papel estético de suprir a carência de nossas retinas (já um tanto acostumadas) pelo verde e o papel de resfriamento ao sombrear nossas acaloradas avenidas e calçadas. As árvores são plurais em suas funções urbanas, mas já não sabemos tanto sobre elas.
Sabemos que as áreas verdes das cidades ficam restritas aos parques, jardins botânicos e algumas ruas distintas – em Porto Alegre, uma dessas ruas até recebeu a honraria de “mais bonita do mundo” (foto). Visitas aos espaços verdes das cidades, como praças e parques, são imediatamente associadas ao relaxamento, à fuga da rotina da qual precisamos para manter nossa espiritualidade em nível razoável. Hoje mais da metade da população mundial mora nas cidades. Até 2050 estima-se que este total chegará aos 70% da população mundial.
(Foto: Amigos da Rua Gonçalo de Carvalho/WikiCommons)
Em publicação sobre a importância de manter as árvores em centros urbanos, a zootecnista Maria Luiza Nicodemo e o engenheiro agrônomo Odo Primavesi destacam que entre os papéis desempenhados pela arborização urbana estão: “a redução da poluição do ar, interceptação da água de chuva, sombreamento e estabilização da temperatura, redução do ruído e promoção de melhorias no bem-estar psicológico e físico”.

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