Azulejaria de Belém do Pará ganha destaque em publicação

Azulejaria em Belém do Pará - Inventário - Arquitetura Civil e Religiosa - Século XVII ao XX


Ao contemplar a beleza da capital paraense é possível deslumbrar-se com a variedade de cores, desenhos, texturas e tamanhos dos seculares azulejos que constroem a narrativa histórica e cultural da cidade. Destacando a riqueza e a diversidade dessas peças que decoram as fachadas das edificações de Belém, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lança o livroAzulejaria em Belém do Pará - Inventário – Arquitetura civil e religiosa – Século XVII ao XX. O pré-lançamento ocorrerá no dia 06 de julho, durante o Seminário Belém 400, na sede do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), no Rio de Janeiro (RJ). 
Azulejaria de Belém do Pará  
Inspirado no inventário da Azulejaria de Belém do Pará, o livro Azulejaria em Belém do Pará - Inventário – Arquitetura civil e religiosa – Século XVII ao XX, publicado em comemoração aos 400 anos da fundação de Belém (PA), é a súmula do banco de dados levantado por três gerações de servidores e profissionais do patrimônio cultural, sob a influência e orientação dos seus idealizadores e pioneiros, os arquitetos Pedro e Dora Alcântara, em 1971. 
De autoria de Dora Monteiro e Silva de Alcântara, Stella Regina Soares de Brito e Thaís Alessandra Bastos Caminha Sanjad, a publicação permite uma visão de conjunto sobre a evolução da azulejaria em Belém, e fortalece “a convicção de que o azulejo, uma das heranças dos colonizadores portugueses, marca as etapas da história do Brasil em diferentes pontos de seu extenso território. E que com sua linguagem colorida, feito de barro esmaltado, tornou-se um documento digno do nosso apreço”, destaca Dora Alcântara.
Elaborado a partir da identificação de técnica de decoração dos azulejos, o livro também traz planilhas com tipologias dos padrões e guarnições, revelando a diversidade e padrões da azulejaria da cidade.
Aplicativo também apresenta azulejos de Belém  
Além da publicação que promove e destaca a relevância da azulejaria para arquitetura civil e religiosa de Belém, um grupo de pesquisadores do núcleo de pós-graduação em Ciência da Computação da Universidade Federal do Pará (UFPA) desenvolveu o software nomeado como Azulejar, que mapeou 20 pontos da cidade e apresenta dados sobre história, fabricante, origem entre outros. 
O objetivo é divulgar o Patrimônio de Belém por meio de uma narrativa que desperte no público o sentimento de apropriação deste importante acervo, visando a preservação deste patrimônio cultural. Os textos foram elaborados pela professora Mariana Batista Sampaio, que contou com a ajuda do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Pará (Iphan-PA) na pesquisa.
O patrimônio de azulejos em Belém conta com peças dos séculos XVIII, XIX e XX que passam pelos períodos Barroco, Neoclássico, Art nouveau, Art déco, Modernismo até acervos contemporâneos dispostos em igrejas, palácios e residências. Por meio deste acervo é possível contar a história da cidade, onde os azulejos são documentos importantes que possibilitam narrativas sobre os modos de vida de cada época. 

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