Como o comportamento das pessoas afeta o tempo perdido no transporte coletivo

  


Metrô em São Paulo (Foto: Mariana Gil / WRI Brasil Cidades Sustentáveis)
Metrô em São Paulo (Foto: Mariana Gil / WRI Brasil Cidades Sustentáveis)
Aquele clássico pedido de “um passinho a frente, por favor”, que tantas vezes vem do cobrador do ônibus, pode realmente fazer a diferença no dia a dia de quem usa o transporte coletivo. Assim como medidas públicas devem ser tomadas para melhorar os serviços para as pessoas, os próprios usuários também precisam pensar em seu comportamento na hora de compartilhar o espaço.
Em Londres, por exemplo, algumas tradições começaram a ser revistas. Com sobrecarga de usuários no metrô, cujo número de passageiros aumenta 4% ao ano, é comum ver estações lotadas. É o caso da estação de Holborn, que recebe 56 milhões de passageiros por ano e que tem escadas rolantes de 23,4 metros.
É lá que está sendo feito um estudo para incentivar as pessoas a utilizarem os degraus das escadas rolantes lado a lado nos horários de pico. Assim, todo o espaço seria preenchido, questionando a tradição de deixar o lado esquerdo livre para quem quiser passar, o que causaria filas e obstruções no fluxo de passageiros.
O teste, realizado durante três semanas, concluiu que o congestionamento é reduzido em 30% com a medida. Ou seja: ocupar bem o espaço pode reduzir a espera e melhorar a experiência dos usuários.
E esse é apenas um exemplo. Outras atitudes, como a de esperar que as pessoas saiam dos vagões antes de tentar entrar também serve para manter o processo em ordem. Afinal, é muito mais fácil ocupar um espaço que já está vazio do que disputa-lo.
Uma imagem da internet ajuda a explicar de maneira fácil:
Reprodução

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